23 de fevereiro de 2012

Melgaço


Melgaço é uma vila no Distrito de Viana do Castelo, inserida numa região montanhosa, banhada pelo Rio Minho.

A ocupação humana da região é muito antiga, encontrando-se diversos monumentos megalíticos pelo município, cujo exemplo mais significativo encontra-se talvez em Castro Laboreiro, onde foram descobertos várias marcas dos povos primitivos que aqui habitaram durante diferentes épocas.

Tomando como provável a tradição, o castelo de Melgaço terá sido construído no reinado de D. Afonso Henriques, por volta de 1170. Foi aliás este monarca quem concedeu a Melgaço a sua primeira carta de foro, entre 1183 e 1185, carta essa que foi confirmada por D. Afonso II em 1219, para ser substituída, no reinado de D. Afonso III, em 1258, por nova Carta de Foral.

Situada na fronteira Espanhola, Melgaço sempre representou um papel defensivo estratégico, sendo palco de vários acontecimentos históricos ao longo dos séculos, tendo a atual localidade se formado ao redor do seu Castelo, do qual parte ainda hoje se mantém sobranceiro à vila. 



 Região verdejante, tipicamente Minhota, de forte e fértil vegetação, onde se fabrica uma das mais sublimes castas de Vinho verde, o famoso Alvarinho, Melgaço orgulha-se do seu bonito património histórico, cultural e arquitetónico, inserido no maravilhoso Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Diversas casas senhoriais e brasonadas e pequenos palacetes enriquecem esta paisagem minhota, por entre outros monumentos de destaque, como as Capelas de Nossa Senhora da Orada e de São Julião com o seu belo cruzeiro.

Iniciamos a visita pela Porta de D. Afonso III e percorremos a Rua Direita que exibe a sua calçada portuguesa, indicando-nos o caminho para o castelo.






 
Depois do castelo percorremos a vila amuralhada e visitamos a sua igreja matriz.





Melgaço é uma vila onde o seu património está rodeado pela natureza.


1 comentário:

  1. Muito interessante!
    O património edificado português é muito rico.
    Lamento que o mesmo não seja mais promovido...

    Obrigada pelas imagens
    Cristina Ferreira Gândara

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