30 de agosto de 2011

Revista de Jamie Oliver elogia o Porto


                      Imagem retirada do site: http://www.boasnoticias.pt/noticias_Lisboa-e-Porto-em-destaque-na-revista-de-Jamie-Oliver_7820.html


 
A jornalista Emma Ventura escreveu, na revista do cozinheiro britânico Jamie Oliver, um artigo dedicado ao Porto. A arquitectura da cidade, a Baixa, as galerias de Miguel Bombarda, os restaurantes de Matosinhos, e as francesinhas são apenas alguns dos destaques que a cidade Invicta merece.
No artigo disponível no site de Jamie Oliver e publicado na edição de Agosto da revista, Emma Ventura fala de um "renascimento cultural" que se está a infiltrar na cidade "contra todas as marés do abismo económico nacional".

Entre os espaços que merecem destaque, estão o restaurante-bar Galeria de Paris, as lojas de design e as galerias da rua Miguel Bombarda, o novo hotel Intercontinental e o The Yeatman, em Gaia.

Em termos culturais e arquitectónicos, aconselha uma visita à Livraria Lello, ao Palácio da Bolsa, à Casa da Música, ao Museu de Serralves, ao Mercado do Bolhão, à Igreja de S. Francisco e à Torre dos Clérigos.

A gastronomia portuense, tantas vezes elogiada, merece também uma menção honrosa. Aqui destacam-se os restaurantes de Matosinhos, onde se pode comer "o melhor marisco do país", a francesinha, que é descrita como "uma enorme sanduíche com um delicioso molho picante", entre outras iguarias.

O emblemático Café Majestic também não foi esquecido, aliás, a jornalista disse que é onde se podem provar "uns dos melhores pastéis de nata da cidade".

"Existe só um problema com os portuenses: eles não vão deixa-lo ir embora", escreve a jornalista referindo-se à hospitalidade da população da cidade do Norte.

Notícia retirada do site: http://www.jn.pt/VivaMais/Interior.aspx?content_id=1964163&page=2

24 de agosto de 2011

Estação de São Bento entre as mais bonitas do mundo

                                Foto retirada do site: http://www.cafeportugal.net/pages/noticias_artigo.aspx?id=3902


A revista norte-americana Travel&Leisure considerou a estação de comboios de São Bento, no Porto, uma das «16 estações mais bonitas do mundo». A publicação destaca a beleza dos painéis de azulejos e o exterior que traz à memória «a arquitectura parisiense do século XIX». Na lista estão outras estações como a Gare du Nord, em Paris, e o terminal Arte Nova do Expresso do Oriente, em Istambul.

A revista de turismo e lazer, que afirma ter 4,8 milhões de leitores, destaca na estação de São Bento os painéis de azulejos da entrada: «Se o exterior é certamente bonito – e traz-nos à memória a arquitectura parisiense do século XIX, com o seu telhado de mansarda e a frontaria de pedra, é o átrio principal que o fará engolir em seco. As paredes estão cobertas por 20 mil esplêndidos azulejos, que levaram 11 anos para o artista Jorge Colaço completar».

A listagem inclui, entre outras, a neoclássica Gare du Nord, em Paris, os jardins interiores de Atocha, em Madrid, as modernas estações de Kanazawa, no Japão, e de Melbourne, na Austrália, o terminal Arte Nova do Expresso do Oriente, em Istambul, ou a belíssima estação neogótica de S. Pancras, em Londres.

A estação de Maputo, dos Caminhos-de-Ferro de Moçambique, é a única do continente africano a figurar na lista. O artigo da revista Travel&Leisure destaca os exteriores «verdejantes», a «larga cúpula» e o trabalho intricado do aço que fazem do edifício «uma inesperada, mesmo que modesta, beleza». A estação, construída entre 1913 e 1916, é erradamente referenciada como podendo ter sido desenhada por Gustave Eiffel, já que é dos arquitectos portugueses Alfredo Augusto Lisboa de Lima, Mário Veiga e Ferreira da Costa.

A gare de São Bento que se ergue no local onde se encontrava o mosteiro de São Bento da Avé Maria, e está classificada como Património da Humanidade, foi construída após se vencer a difícil tarefa de prolongar a linha que terminava em Campanhã, através dos túneis da Quinta da China, do Monte do Seminário e das Fontaínhas, que ficou concluído em 1896. O projecto da estação só viria ser aprovado em 1900, ano em que os reis D. Carlos e D. Amélia presidiram ao início das obras, que terminariam 16 anos depois.

O projecto de decoração da gare em azulejos de Jorge Colaço foi adjudicado em 1905 pela quantia de 22 mil réis, considerada muito elevada para a altura. Os painéis, assentados em 1915, representam cenas da história de Portugal, como Egas Moniz perante o rei de Leão, o casamento de D. João I, a conquista de Ceuta, temas de etnografia do Minho e do Douro, figuras simbólicas e no friso superior é mesmo retratada a evolução dos transportes.


Retirado do site: http://www.cafeportugal.net/pages/noticias_artigo.aspx?id=3902