30 de novembro de 2011

Marco de Canaveses



O Concelho do Marco de Canaveses situa-se no Noroeste de Portugal, integrando-se no Douro Litoral, distrito do Porto. É delimitado por dois dos mais importantes rios portugueses, o Douro e o Tâmega.

Neste concelho nasceu a famosa Carmen Miranda.

O seu nome está associado a uma lenda: diz-se que o nome “Marco de Canaveses” virá de um dia, quando a Rainha D. Mafalda acabara de passar pelas obras da ponte que mandara construir, e cheia de sede, pediu água aos pedreiros. Como o acesso ao rio era muito difícil, um deles ofereceu uma cana para que a rainha bebesse directamente do rio. A rainha, ao devolve-la terá dito "Guardai-a porque a cana é boa às vezes".

O povoamento do território a que corresponde o actual concelho do Marco de Canaveses remonta a épocas bastante recuadas, tendo sido encontrados importantes vestígios do período neolítico, nomeadamente alguns monumentos funerários. Do tempo da ocupação romana, chegaram até aos nossos dias os vestígios de Tongóbriga, uma povoação romana de que restam as termas, o fórum, zonas habitacionais e uma necrópole.

A nossa visita ao concelho do Marco de Canaveses iniciou-se em Tongóbriga, que se situa na freguesia do Freixo. Depois de visitarmos os vestígios romanos percorremos a vila do Freixo, onde apreciamos as belas casas em pedra, o pelourinho e a igreja do Freixo.








Em seguida dirigimo-nos ao centro da cidade de Marco de Canaveses, neste vistamos a Igreja de Santa Maria, a Torre de Vinhal, bem como o bonito edifício dos Paços do Concelho, que espelha bem a arquitetura senhorial da região.

A igreja de Santa Maria é uma das jóias arquitetónicas de Marco de Canaveses desenhada pelo famoso arquiteto português Siza Vieira. Com linhas modernas, direitas e pintada de um branco imaculado e despojado, este templo marca a diferença, embora tenha estado no centro de uma grande polémica, devido à diferença de visões estéticas entre o arquitecto e a autarquia na altura da construção.

Antes de entrarmos na igreja, deparamos com a porta de acesso principal, alta, nobre e com um enorme peso na fachada do edifício. No seu interior, fomos confrontados com uma «caixa vazia», cheia de ordem e luz, na qual se destaca uma parede curvilínea de grande impacto visual.




A arquitetura desta igreja não me fascina, no seu interior senti que a mesma estava despida. Aprecio templos robustos, imponentes, de estilo gótico, deste modo as linhas modernas não me seduzem.

Outra das atrações do concelho de Marco de Canaveses é a Igreja e Convento de Alpendurada. O Convento terá sido fundado no século XI, servindo a Ordem Beneditina, mantendo ainda hoje as celas dos monges a austeridade de outros tempos, embora que num enquadramento bem diferente do então. Atualmente, esta bonita construção está transformada numa unidade de turismo de luxo, oferecendo diversos serviços, mas enquadrando o valor patrimonial e traça original.

A sua igreja tem reminiscências românicas e é de construção barroca.



Depois de abandonarmos Alpendurada dirigimo-nos para a freguesia de Vila Boa de Quires, onde nos deparamos com um monumento altivo inserido num descampado rodeado de verde – as obras inacabadas de Fidalgo. Também conhecidas como Casa dos Porto Carreira ou como Casa das obras, este conjunto foi edificado em 1734 por António de Vasconcelos de Carvalho e Menezes. A pessoa responsável pela obra, um arquitecto espanhol, morreu precocemente antes de deixar a obra concluída, daí o seu estado atual. É um importante exemplar da arquitetura barroca, sendo de destacar as paredes da fachada que são de uma espessura invulgar, a fachada em granito com grande profusão decorativa e porta muito trabalhada.






Quando me defrontei com este monumento imaginei a sua obra acabada - uma casa imponente com uma fachada esplendorosa.

Em seguida rumamos para a freguesia de Torrão, esta pitoresca aldeia está situada num local de grande beleza natural, na confluência entre os magníficos rios Douro e Tâmega.
Esta é uma região com antigo povoamento humano, como atestam os diversos vestígios arqueológicos, que supõem ter sido o Torrão uma localidade Romana.

Da aldeia de Torrão apreciamos a beleza da união do rio Douro com o rio Tâmega.




O concelho do Marco de Canaveses brinda-nos com belas paisagens naturais, com um rico património arqueológico e um grandioso património edificado.

29 de novembro de 2011

Cabeceiras de Basto



Cabeceiras de Basto é uma vila do Norte do País, pertencente ao distrito de Braga, situada num vale rodeado por várias serras e abundantes cursos de água, numa zona de grande beleza natural.

A vila está situada numa região muitas vezes conhecida por “terras de Basto”, cujo nome estará ligado ao Guerreiro Lusitano "Basto", figura lendária que ficou célebre nas lutas de resistência às invasões dos Mouros, muito representado em estátuas graníticas de época anterior à de ocupação romana. Esta região terá sido um refúgio das invasões mouras.
De facto, esta é uma região com povoamento humano em épocas já anteriores a Cristo, com alguns vestígios castrenses e megalíticos.
Durante a Idade Média, Cabeceiras de Basto foi um importante centro de peregrinação.

O centro da vila é muito acolhedor e não deixamos de visitar as suas atrações, como o Mosteiro e a Igreja de S. Miguel Refojos, o Pelourinho de Cabeceiras de Basto, a estátua do Basto, e as inúmeras casas senhoriais que espelham a história desta localidade.




A estátua do “Basto”, está situada na Praça da República, é um dos monumentos mais curiosos do Concelho. Representa um guerreiro lusitano e é uma das várias estátuas jacentes que apareceram na Galiza e eram colocadas sobre as sepulturas de alguns desses guerreiros heróis e endeusados. Esta estátua já deu origem a lendas.



A atracção principal desta praça é o majestoso Mosteiro de S. Miguel de Refojos de Basto. Este não tem data conhecida para a sua fundação, mas o rei D. Afonso Henriques, em 1131 concedeu carta de couto ao mosteiro. A sua igreja é conventual barroca do século XVIII de planta em cruz latina. É caracterizada por um excessivo decorativismo em talha dourada no interior. A sacristia possui um altar da renascença.





O que mais me impressionou neste templo foram as figuras demoníacas, máscaras, também conhecidas por carrancas colocadas dos dois lados interiores logo a seguir à entrada da Igreja.




Depois de visitarmos o ex-líbris desta pequena vila, dirigimo-nos para a ponte de Cavez, sobre o rio Tâmega. A ponte é medieval de perfil horizontal sobre cinco arcos desiguais, três quebrados e dois redondos, reformulada em época moderna (séc. XIII).

Em suma, o concelho de Cabeceiras de Basto possui vários elementos de importante valor arquitectónico e cultural e reúne um conjunto de monumentos com interesse turístico.

28 de novembro de 2011

Chaves



Chaves situa-se na província de Trás-os-Montes, pertencente ao distrito de Vila Real, região do Alto Tâmega.

Desde tempos remotos que Chaves foi local de eleição de diferentes povos, encontrando-se vestígios de ocupação humana em tempos Paleolíticos, e posteriormente tendo sido povoada por Suevos, Visigodos, Mouros e, claro, Romanos cujo imperador Flávio Vespasiano a apelidou de “Aquae Flaviae”, reconhecendo a qualidade das nascentes termais, com propriedades curativas, sendo mesmo as mais quentes da Europa (cerca de 73ºC), ainda muito aclamadas nos dias de hoje.
Com uma grande importância estratégica dado a sua posição geográfica, Chaves foi um importante ponto na Idade Média, tendo mesmo resistido heroicamente à anexação a Castela no séc. XVI.

É com D. Afonso Henriques, que Chaves passa a integrar o território Português, sendo-lhe concedido foral em 1258 por diploma de D. Afonso III, o qual casara em Chaves com D. Beatriz filha ilegítima de D. Afonso X de Castela.

Chaves apresenta imensos pontos interessantes, percorremos o seu Centro Histórico digno de relevo, e visitamos a bonita Praça Camões, e os inúmeros templos por todo o município, como as Igrejas de Santa Maria Maior, de São João de Deus (século XVIII), a da Misericórdia (século XVII), a de Nossa Senhora do Rosário (situada no Forte de São Francisco) e as Capelas de Santa Catarina, a de Nossa Senhora do Loreto (também conhecida por Senhora da Cabeça, século XVII)), a barroca Nossa Senhora da Lapa, a de Nossa Senhora das Brotas (no Forte de S.Neutel), a da Senhora do Pópulo (em Santo Amaro, século XVI).






A igreja de Santa Maria Maior é a igreja matriz de Chaves que se situa na praça de Camões. Esta é de raiz medieval, os primeiros escritos sobre ela, datam das Inquirições Afonsinas de 1259.





A Igreja misericórdia situa-se em pleno centro histórico, perto da igreja matriz. Construída no século XVII, esta igreja é tipicamente barroca. A fachada do templo, granítica, antecedida de uma escadaria também de pedra, está pormenorizada e cuidadamente decorada com pilastras e janelas.



Perto da praça Camões deparamo-nos com a torre de menagem do castelo de Chaves. Do que dele resta, apenas a Torre de Menagem se mantém como história viva de épocas conturbadas da reconquista cristã e de dote real para a resolução dos vários problemas políticos entre lusos e espanhóis.





Esta torre está envolvida por um belo jardim, onde estão expostas algumas peças do Museu da Região Flaviense. O jardim está limitado por muralhas construídas aquando da fortificação da vila, por altura das Guerras da Restauração, onde podemos usufruir de uma bela vista sobre o vale de Chaves e a Serra do Brunheiro.





Fora da zona histórica visitamos o Forte de S. Francisco e o Forte S. Neutel.

O Forte de S. Francisco tinha a função de defender a fronteira com a Galiza. Neste momento, o forte é ocupado por um luxuoso complexo turístico, o Hotel Forte de São Francisco.




O Forte de S.Neutel foi construído por imposição da eventualidade da guerra da restauração. Não estava ligado ao sistema defensivo de Chaves pelo que os seus construtores tiveram que dotá-lo de uma segunda muralha externa, e de um fosso interno inspirado no sistema Vauban. Foi também neste local que decorreu o combate travado em 1912 entre as forças do regime republicano, militares e civis.




Porém muitos outros pontos de interesse existem na região de Chaves, como todo o legado romano, ou o Museu da Região Flaviense, alojado no antigo Paço dos Duques de Bragança (século XV), que exibe uma variedade de achados arqueológicos, a Misericórdia de Chaves, instalada no antigo hospital, século XV, o Convento da Ordem de Nossa Senhora da Conceição (século XVII) e todo o ambiente medieval que se respira pela cidade.


Depois de percorrermos o património cultural e religioso, decidimos desfrutar da beleza natural da cidade e dirigimo-nos para a beira-rio onde se encontra o ex-líbris da cidade, a Ponte de Trajano.

A Ponte de Trajano, também conhecida como Ponte Romana de Chaves, foi construída entre fins do século I e o início do século II d.C. A par do desenvolvimento das Termas, constitui um dos melhores legados romanos da antiga Aquae Flaviae, que prevalece até aos nossos dias, resistindo a históricas cheias, e às fortes correntes do Rio Tâmega.




Digna de registo é a apreciada Gastronomia típica da zona, com os seus famosos enchidos e carnes curadas, e o tradicional Artesanato que tem sido mantido ao longo dos séculos, com destaque para trabalhos em barro preto, a cestaria de Vilar de Nantes e as Mantas de Soutelo.

Como sou admiradora dos pastéis de Chaves, dirigimo-nos a uma confeitaria na zona histórica da cidade para saborearmos uma das iguarias locais.

Concluindo, Chaves é uma cidade surpreendente com serras, montanhas, vales verdejantes e aldeias de granito, que preservam o ambiente medieval.

27 de novembro de 2011

Fado é Património da Humanidade





O fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão tomada este domingo durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), avança a Lusa.

A candidatura portuguesa foi considerada como "exemplar" pelos peritos da UNESCO.

Foi o antigo presidente da Câmara de Lisboa Pedro Santana Lopes que lançou a ideia de candidatar o fado a Património Imaterial da Humanidade e escolheu os fadistas Mariza e Carlos do Carmo para embaixadores da candidatura.

No dia 28 de Junho de 2010, foi apresentada ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO. Em Agosto desse ano, deu entrada na sede da organização, em Paris.

"Mais pessoas ficarão a conhecer o fado".


Noticia retirada do site: http://www.boasnoticias.pt/noticias_Fado-%C3%A9-Patrim%C3%B3nio-da-Humanidade_9026.html

26 de novembro de 2011

Vitela assada com molho de mel




Ingredientes:
- 500 g de vitela
- Tiras finas de bacon
- Cogumelos frescos
- 4 colheres de sopa de vinagre (usei vinagre de vinho tinto)
- 3 colheres de sopa de molho soja
- 2 colheres de sopa de azeite
- 2 colheres de sopa de mel
- 1 pau de canela partido aos pedaços
- 1/2 colher de chá de gengibre em pó
- 1 cebola picada
- Sal, q.b.

Acompanhamento:

Puré de batata

Legumes salteados


Junta-se o vinagre, o molho de soja, o azeite, o mel, a canela, o gengibre, a cebola picada e o sal num saco, insere-se a peça de vitela, fecha-se e agita-se bem. Deixa-se a marinar de um dia para o outro no frigorífico.

Distribui-se a vitela por um tabuleiro e rega-se com a marinada. Cobre-se com papel de alumínio de leva-se ao forno por cerca de 1h20 minutos. Uns 15 minutos antes de a vitela estar pronta acrescenta-se os cogumelos frescos laminados e tiras de bacon.

Por fim lamina-se a vitela e podemos acompanhá-la com puré de batata e legumes salteados.

Bom apetite!

25 de novembro de 2011

Viana do Castelo


Situada na foz do rio Lima, entre o mar e as montanhas, a atractiva cidade de Viana do Castelo está imersa em tradição. Historicamente, a cidade foi um ponto de partida crucial durante a Era dos Descobrimentos, quando muitos exploradores portugueses embarcaram para descobrir o mundo ainda desconhecido.

Viana do Castelo foi fundada em 1258 pelo rei D. Afonso III, com o topónimo de Viana da Foz do Minho, mas toda a sua região conta com a presença de tribos e povos bem anteriores, como comprovam as ruínas de um castro ou citânia, provavelmente da Idade do Ferro, no topo do lindíssimo Monte de Santa Luzia.

Atualmente, Viana do Castelo possui um próspero porto de pesca, reconhecido pela sua arquitectura avançada com influências manuelinas e renascentistas e um inovador design contemporâneo. No sopé da colina de Santa Luzia, as estreitas ruelas calcetadas são ladeadas por belos palacetes e solares construídos ao longo de séculos. A bela praia do Cabedelo estende-se ao longo do estuário do Lima.     

Iniciamos a nossa visita pelo centro histórico onde fomos envolvidos por vários monumentos históricos, o Chafariz, a Misericórdia, a Capela das Malheiras, o Museu do Traje, o Antigos Paços do Concelho, a Casa dos Sotto Mayor, o Hospital Velho, a Casa dos Lunas, a Casa de João Velho e a Sé Catedral. 







O edifico dos Antigos Paços do Concelho é do séc. XVI, neste consta o andar nobre a "Câmara" onde reunia a vereação e no piso térreo uma arcada para abrigo das pessoas e de escribas que aqui redigiam, para os iletrados, requerimentos e outros documentos endereçados à Câmara.

A igreja da Misericórdia é do séc. XVIII, esta é composta por uma ilustre combinação de arcadas romanas, varandas renascentistas e pilares com gravações intrincadas. A decoração do interior apresenta influências barrocas e rococó, como as gravuras douradas, as esculturas e as pinturas. Nesta igreja encontram-se ainda alguns dos painéis de azulejos portugueses mais belos do país, representando passagens bíblicas.   

Também visitamos a Sé de Viana, do séc. XV, embora apresente uma estrutura maciça bem ao gosto da arquitectura românica, é sem dúvida uma obra influenciada pela estética gótica, tendo a sua construção sido iniciada nos alvores do século XV. O portal apresenta um arco ogivado recortado por três arquivoltas profusamente decoradas, que são suportadas por seis esculturas que representam outros tantos apóstolos (S. Pedro, S. Paulo, S. João, S. Bartolomeu S. Tiago e Santo André). 




  As ruas e ruelas do centro histórico, um dos mais conservados do país, chamaram-nos à nossa atenção, quer pelas belas fachadas armoriadas, quer pelos painéis de azulejos preciosos no traço e na cor, constituindo um autêntico compêndio da história da arquitectura em Portugal.






 Ao longo do passeio pela cidade fomo-nos cruzando com outras atrações, nomeadamente a Estátua de Viana (Séc. XVIII). A figura feminina de vestes ondulantes, segurando uma caravela, em estilo rococó, que domina todo o conjunto, simboliza Viana e a sua vocação marinheira. Os quatro bustos que rematam as esquinas do pedestal, simbolizam os continentes, europeu, asiático, africano e americano, como alusão aos "quatro cantos do mundo" e à tradição mareante e mercadora dos vianenses.



Depois de percorrermos as ruelas históricas da cidade dirigimo-nos ao Monte de Santa Luzia. Podemos aceder ao monte de carro ou de funicular, optamos pelo funicular de forma a apreciarmos a beleza envolvente. 

O Monte de Santa Luzia encontra-se num dos locais mais belos do Minho. A Igreja de Santa Luzia iniciou a sua construção em 1903 e ficou totalmente concluída apenas em 1943. Do alto deste monte a vista é lindíssima, avistando-se o centro histórico de Viana e toda a foz do rio Lima que desagua no imenso oceano Atlântico.
Este templo denominado de Sagrado Coração de Jesus é um excelente exemplo de arquitectura revivalista congregando de uma forma monumental mas harmoniosa elementos neo-romanicos, neobizantinos e neogóticos.







Foram várias as visitas que realizamos a este local, sempre que visitamos a região do Minho passamos pelo Monte Santa Luzia de forma a contemplarmos o encanto da sua igreja, a beleza da natureza envolvente e a magnitude das vistas que alcançamos deste local.






De volta ao centro histórico de Viana decidimos saborear as deliciosas bolas de Berlim e as natas da confeitaria Zé Natário.

Fora do centro da cidade, encontramos os Moinhos de Vento de Montedor, únicos moinhos de vento de velas trapezoidais de madeira em funcionamento em Portugal.






A cidade de Viana do Castelo está rodeada por montanhas verdejantes e pela serenidade do Rio Lima, espelhando paisagens deslumbrantes.