7 de janeiro de 2011

Londres


Londres é uma metrópole estimulante, cujo passado colonial está bem patente no seu presente multicultural. Uma caminhada por Londres revela cabelos de todas as cores, roupas de todos os estilos, executivos de cartola e guarda-chuva no braço, soldados vestidos como no tempo de Henrique VIII, carruagens reais, indianos, árabes, tribos punks, darks entre outros.


 Já estive em Londres por duas vezes, nas quais encontrei na cidade um cenário que reflecte tradição e modernidade. Na última estadia em Londres, em Março de 2010, fiquei hospedada em Marble Arch.

Londres tem vários monumentos emblemáticos, mas o Big Ben continua a ser o ex-líbris da cidade. A torre do Big Ben há 150 anos que marca as horas da mesma forma, com as mesmas monótonas badaladas e a mesma melodia. A Westminster Bridge cruza o rio Thames. O rio, o palácio de Westminster e a torre do Big Ben formam a imagem mais conhecida desta cidade incrível, e os Ingleses gostam de dizer que este é o relógio mais fotografado do mundo.


                                                             

Perto do palácio de Westminster encontramos a Abadia de Westminster que é mundialmente famosa por guardar os despojos dos monarcas britânicos, como cenário de coroações e outros eventos. Dento das suas paredes estão alguns dos mais gloriosos exemplares da arquitectura medieval, além de túmulos e monumentos do mundo. O seu interior é fabuloso e é uma das minhas catedrais favoritas. É indescritível descrever a quanto belo é o seu interior.






Todo o passeio em Londres deve incluir a Oxford Street, o coração comercial de Londres, com lojas de todo tipo, e um movimento frenético. Não esquecendo de andar nos bus carismáticos Londrinos, de dois andares e de cor vermelha.




London Tower é uma das mais famosa atracções turísticas e histórica de Londres. Foi após a invasão e conquista da Inglaterra por William, em 1066, que foi iniciada sua construção. Com o passar do tempo, à medida que outras fortificações, torres e muralhas eram construídas em volta daquela primeira edificação, a construção central passou a ser chamada de White Tower (torre branca, ao lado) e o nome London Tower passou a ser utilizado para designar todo o castelo construído em volta da White Tower. A utilização de Torre de Londres como residência real só começou em 1216, graças ao rei Henry III. Ele decidiu construir, entre a White Tower e a margem do rio, um confortável palácio. Na época medieval, a torre passou a servir também como prisão. Lá eram mantidos desde desordeiros comuns até nobres revoltosos e perigosos inimigos políticos que ameaçavam o poder do rei. No seu interior está em exibição permanente a maior exposição de armas e armaduras medievais do mundo, bem como a exposição de jóias da coroa inglesa, com brilhantes, o maior diamante do mundo, e peças em ouro maciço imensas.

                                                                       

Em frente à London Tower, fica a Tower Bridge, a mais famosa ponte de Londres. É possível ir de elevador e subir por uma das duas torres, e visitar a exposição existente no último andar e visitar também o subsolo da ponte, onde podemos ver como funcionava o mecanismo que erguia as duas plataformas móveis para os grandes navios passarem. Contemplei a vista para a Tower Bridge e para o rio Thames durante o dia e à noite, considero que à noite os monumentos têm outro encanto.



Continuamos a caminhada pela margem sul do Thames e visitamos a Catedral de Southwark, que mantém as suas características medievais. O que mais me atraiu foi o seu interior, onde as características medievais estão evidentes.

Das várias igrejas que visitamos destaco a Catedral de Westminster, de estilo bizantino.


                                                             
Londres é repleta de excelentes museus. Começando pelo British Museum, um dos mais famosos do mundo; o Victoria & Albert Museum, onde constam tesouros, peças históricas, e exposições com objectos antigos de várias civilizações; o Natural History Museum, de história natural; e o Science Museum, dedicado a todos os ramos da ciência e tecnologia. Estes últimos três museus são quase ao lado um do outro, e merecem algum tempo para visitá-los com calma.


Na primeira viagem que fiz a Londres também visitei o incrível Museu de Cera de Madame Tussaud, onde estão figuras de cera de diversas personalidades conhecidas.



Em frente ao British Museum podemos encontrar Trafalgar Square, com as suas fontes repletas de pessoas e as suas estátuas dos leões.



As tradicionais construções feitas totalmente de tijolos são uma das marcas registadas da cidade, e podem ser vistas em todo lugar. Em certos bairros tive a nítida impressão de ter voltado no tempo e estar a passear no século XIX.
Os monumentos imponentes são caracteristica Londrina, como por exemplo, podemos observar na seguinte foto o Palácio da Justiça.



Acrescida a uma extraordinária oferta cultural, Londres tem extensos parques onde é possível fugir à agitação urbana, como por exemplo o famoso Hyde Park e o St. James Park. Ao longo dos parques podemos observar lagos, flores, plantas, animais, como podem ver na foto em anexo e descansar sobre a relva ou num banco de jardim.



The Royal Guard (Guarda Real) é o regimento mais conhecido do exército inglês, devido ao famoso traje vermelho e preto. Esta unidade é responsável pela guarda dos palácios de Buckingham, Saint James e castelo de Windsor, todas residências oficiais da família real. O melhor momento para vê-los em acção é durante a tradicional troca da guarda, evento que se tornou uma concorrida atracão turística. Ela ocorre quase todos os dias às 10:30 horas, em frente ao Palácio de Buckingham.





Não deixei de visitar Picaddily Circus, outro ponto nevrálgico da cidade, rodeado de grandes painéis coloridos por luzes néon, dezenas de lojas e muita gente reunida em torno da estátua de Eros. A poucos passos fica o conhecido shopping Trocadero Center.


Quem vai a Londres não pode deixar de tomar o chá das cinco. Esta é uma das maiores tradições britânicas, e ninguém pode passar pela capital da Inglaterra sem conhecer este ritual tão centenário e delicioso. Diversos restaurantes e hotéis da cidade servem, geralmente entre 16 e 18 horas, lanches acompanhados de tortas, bolos, doces, cremes, geléias e claro, chás de todos os tipos. Vivenciei este delicioso momento numa pastelaria situada em plena rua Nothing Hill.

Ao contrário de Paris, com sua torre Eiffel, ou New York, com seu Empire State, Londres não tinha um ponto elevado, de onde se pudesse ver toda a cidade! Com a chegada do século XXI este problema foi finalmente resolvido. Foi inaugurada, bem às margens do rio Thames, e de frente para o Big Ben, a imensa roda gigante London Eye, que fornece o visual mais fantástico de toda a cidade.

                                                                      
Uma das catedrais mais famosas da cidade é a catedral de Saint Paul, enorme e repleta de histórias, foi o local do casamento da princesa Diana.

                                                                       


Londres também é famosa pelos seus mercados. Adorei visitar o mercado Covent Garden, com o seu aglomerar de pessoas, os seus cafés e os cantores de ópera a cantarem ao vivo e a interagirem com as pessoas que tomavam tranquilamente o seu café ou chá.

Também visitei o mercado de Camden Lock , famoso pela frequência de um público variadíssimo, desde punks, darks, árabes, chineses, entre outros. Ao longo das suas ruas deparamo-nos com prédios de lojas decoradas por fora (como podem verificar na foto seguinte).




A cidade de Londres é fabulosa, porque para além das suas igrejas barrocas e construções neogóticas junta-se uma extraordinária oferta cultural, extensos parques onde é possível fugir à agitação urbana, bairros com uma marcada personalidade em ambas as margens do Tamisa e uma longa lista de mercados que fazem delícias dos amantes de compras.

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