31 de março de 2011

Amarante


Descobrir Amarante, a cidade e o concelho, é uma aventura que deve ser vivida com entusiasmo. Se o interesse do visitante é a Natureza pode visitar o rio Tâmega ou as serras da Abobobeira e do Marão, oferecendo ambas paisagens de sonho e aldeias de gente afável, acolhedora, ricas de tradições e com uma arquitectura marcada de granito e xisto.

Amarante é uma cidade do Distrito do Porto, tudo indica que esta cidade deve a sua origem aos povos primitivos que demandaram a serra da Aboboreira (habitada desde a Idade da Pedra), embora se desconheça com exactidão o nome dos seus fundadores. Dá-se como certo, porém, que a urbe ganhou importância e visibilidade com a chegada de S. Gonçalo (1187-1259), nascido em Tagilde-Guimarães, que aqui se fixou depois de peregrinar por Roma e Jerusalém.



Rico em termos paisagísticos, para o que contribuem decisivamente as serras do Marão e Aboboreira e o rio Tâmega, o concelho de Amarante reúne também um conjunto notável de edifícios e monumentos.

No Centro Histórico da cidade merecem referência a Ponte S. Gonçalo, o Convento e Igreja de S. Gonçalo, as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, a Casa da Calçada e o Solar dos Magalhães. Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar.

As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo, acontecem no primeiro fim de semana de Junho.

A cidade dividida pela rio é o reflexo do belo património de Portugal.



A ponte que liga as duas margens, foi testemunha das “Invasões Francesas”, como confirma um dos pilares.

Numa das margens do rio encontramos a igreja S. Gonçalo. A Igreja de São Gonçalo foi fundada por São Gonçalo de Amarante. Esta obra encontra-se no centro da cidade.
Em 1540, foi transformada num grande mosteiro com a construção de um convento dominicano em honra de São Gonçalo, com autorização e ajuda de D. João III e de sua mulher, a Rainha Dª Catarina.






Após visitarmos a igreja e Convento S. Gonçalo, partimos do largo da igreja em direcção às ruas históricas com o piso em calçada, percorremos as ruas observando as casas com que nos cruzávamos.


Voltando ao largo da igreja visitamos a igreja de São Domingos, e não podíamos deixar de apreciar a fonte da Praça da República.

No percurso pela cidade fomo-nos cruzando com casas senhoriais, como por exemplo a Casa de Pascoaes, Solar dos Magalhães e a Casa da Calçada.



Não deixamos de visitar o Museu Municipal de Amadeo Souza-Cardozo, que reúne materiais respeitantes à História local e onde constam obras de artistas e escritores nascidos em Amarante - António Carneiro, Amadeo de Souza-Cardoso, Acácio Lino, Manuel Monterroso, o Abade de Jazente, António Cândido, Teixeira de Pascoaes, Augusto Casimiro, Alfredo Brochado, Ilídio Sardoeira, Agustina Bessa Luís, Alexandre Pinheiro Torres...

Uma das atracções desta região é a sua gastronomia, desta forma, aproveitamos a visita a Amarante para almoçarmos no restaurante “Zé da Calçada”, onde contemplamos de uma bela vista sobre o rio Tâmega e deliciamo-nos com a variedade de entradas, o prato principal e as sobremesas locais.


Fora do centro da cidade visitamos os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e algumas igrejas que representam o estilo românico, como por exemplo o Mosteiro de Freixo de Baixo.
                                                                 Mosteiro de Travanca
A cidade de Amarante é considerada a “A Princesa do Tâmega”, nesta encontramos história, beleza natural e monumental, envolvidas pelos braços do rio que aformoseia a cidade.

30 de março de 2011

Barcelos


Barcelos é uma bonita cidade do Norte do País, que pertence ao Distrito de Braga, e situa-se no coração da região Minhota, muito famosa pelos seus produtos artesanais, mormente de olaria e cerâmica, com o famoso Galo de Barcelos, já transformado em símbolo nacional.


A cidade medieval fortificada estende-se numa colina acima do rio Cavado, e as suas ruas encantadoras são ladeadas por casas barrocas.



As origens da localidade de Barcelos são bem antigas, remontando a povoados pré-históricos e tendo sido habitada por diversos povos como Cartagineses ou Romanos.
Em 1140 recebia já foral do primeiro Rei Português, D. Afonso Henriques, atestando desde logo a importância do local que desde sempre assumiu uma posição estratégica na comunicação entre o litoral e interior, Portugal e Castela.

Quando visitei Barcelos estava a decorrer na cidade a festa das Cruzes. É inegável que as Festas das Cruzes são, entre as festas populares minhotas, as mais famosas e mais conhecidas, sendo por isso uma das romarias mais concorridas e típicas do Minho e um dos mais importantes acontecimentos da Vida de Barcelos.

Nesta festa cruzei-me com carrosséis, barracas de diversão, corridas de Cavalos, espectáculos de circo, cortejos etnográficos, torneios e concursos, entre muitos outros acontecimentos de natureza Popular.




Como é tradição nestas festas também visitei a feira, com bancas de fruta e legumes sazonais, queijos caseiros e belas peças de cerâmica, bem como todo o tipo de artesanato, em que o protagonista é naturalmente o galo de Barcelos. Aproveitei este momento para comprar um Galo e trazer de recordação para a minha colecção de souvenirs.

Perto da feira visitei o Passeio dos Assentos, um belo jardim, onde as cores vivas das flores embelezam os caminhos que se cruzam com os monumentos do século XVIII, em estilo rococó provincial.


Terra de rica história e fortes tradições é, também, dona de um património admirável, como é visível mal se chega à cidade através da sua Ponte do século XIV, ou na sua Igreja Matriz (século XIII), na Torre de Menagem (século XV), no românico/gótico Pelourinho, nas Igrejas de Nossa Senhora do Terço, da Misericórdia e do Bom Jesus da Cruz ou mesmo nas ruínas do Paço dos Duques de Bragança ou dos Condes de Barcelos, datado do Século XV, onde está instalado o Museu Arqueológico. Este local também exibe um cruzeiro que descreve a história do Galo de Barcelos.

Igreja Bom Jesus da Cruz
                                                           Interior da Igreja Matriz
Pelourinho Gótico e Museu arqueológico

                        Ruínas do Paço dos Duques de Bragança ou dos Condes de Barcelos, actualmente Museu  Arqueológico

A lenda do Galo de Barcelos
Segundo a lenda, foi cometido um crime em Barcelos e os habitantes locais estavam receosos, pois o culpado ainda não tinha sido descoberto. Um dia, um peregrino galego chegou à cidade e, como era um desconhecido, tornou-se um suspeito. As autoridades decidiram prendê-lo, apesar deste reclamar a sua inocência. Ninguém acreditou que este estranho estaria a caminho de Santiago de Compostela.

O peregrino foi condenado à morte por enforcamento, mas antes da sua execução, o galego pediu para ver o juiz que o havia condenado. Quando chegou à casa do juiz, este estava num banquete com os seus amigos. O peregrino declarou novamente a sua inocência e, perante a descrença de todos os presentes, ele apontou para o galo assado que se encontrava em cima da mesa e disse: “Se eu for inocente, este galo irá cantar três vezes.”

O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava prestes a ser enforcado, o galo ergueu-se e cantou três vezes. O juiz ficou tão assombrado por este milagre que libertou o peregrino. De acordo com a lenda, o galego voltou anos mais tarde para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo, hoje em dia presente no Museu Arqueológico de Barcelos.




Desde então, os coloridos galos de cerâmica têm sido vendidos por todo o país como símbolo de boa sorte.

Foram várias as atracções que encontrei na cidade de Barcelos e o facto de a ter visitado na primeira semana de Maio, no decorrer da Festa das Cruzes, enraizou o sentimento de tradição, que tinha vindo a sentir no decorrer do passeio pela cidade, mas que foi fomentado com os cânticos, as danças, os cortejos e diversões com que me fui cruzando.

29 de março de 2011

Castelo de Almourol

O fantástico e surpreendente castelo de Almourol, está situado numa pequena ilha, na freguesia de Praia de Ribatejo (Santarém), que já era habitada no tempo da ocupação romana da península, a partir do século VIII, foi ocupada pelos muçulmanos, que a terão conquistado aos visigodos.



No âmbito da reconquista cristã da Península Ibérica, Almourol foi conquistado por D. Afonso Henriques, em 1129, que o entregou à Ordem do Templo. Esta ordem é responsável pela reconstrução do castelo, conferindo-lhe as características das fortificações templárias.



Supõe-se que sejam os Templários os responsáveis pelas visitas dos inúmeros turistas ao Castelo Almourol. A lenda dos Templários é mundialmente conhecida e através do Castelo o turista pode conhecer um pouco mais da lenda e dos símbolos dos Templários.

O Castelo de Almourol nas mãos dos Templários servia como uma linha de defesa que protegia Coimbra. Após a queda dos Templários, o castelo ficou esquecido por séculos, apenas no século XIX, graças ao Romantismo é que ele foi redescoberto e foi alvo de grandes obras que o revitalizaram e restauraram. Depois de revitalizado serviu de palco para vários eventos portugueses.



O terremoto de 1755 também atingiu o Castelo de Almourol e danificou a sua infraestrutura. Após as reformas e revitalizações foi entregue ao Exército português na metade do século XIX. E no século XX foi classificado como Monumento Nacional de Portugal.
Foram várias as visitas que realizei a este Castelo e vou continuar a fazê-lo, porque sempre que o visito revivo momentos da História de Portugal, contemplando este belo monumento envolvido pelo rio Tejo, que enfatiza o romantismo vivido pelos seus visitantes.

26 de março de 2011

Ó tu....

Ó tu que me segues
Ó tu que me elevas o corpo
Ó tu que me alimentas a esperança
Ó tu que me consolas
Ó tu que me compreendes
Ó tu que me observas
Ó tu que me proteges
Ó tu que me contemplas
Ó tu que sentes a minha dor
Ó tu que me elevas a alma
Ó tu que às vezes me desiludes
Ó tu que me seguras
Ó tu que me aconchegas
Ó tu que me dás alento
Ó tu que me iluminas
Permanece na minha vida alimentando o meu ser.

by Carfil

25 de março de 2011

Bach


Esta melodia conduz a minha alma até às profundezas do meu corpo, deixando que este flutue sobre o silêncio do descontentamento.  
                                                                                                                                           by Carfil

23 de março de 2011

Banda Sonora - Schindler's List


O som do violino eleva-me o inconsciente deixando-o à deriva nas entranhas da minha alma.
                                                                                                                                                     by Carfil

15 de março de 2011

Amesterdão


É difícil descrever o que é mais encantador em Amesterdão, se os seus canais, as casas coloridas construídas durante o século XVII, as suas embarcações que muitas delas são utilizadas como casas ou a liberalidade cultural. Há outros factores que também podem contribuir para o encanto desta cidade, como por exemplo, o facto de esta ser construída abaixo do nível do mar, as pessoas terem o hábito de usar sapatos de madeira, produzirem queijos divinos e trabalharem em moinhos de vento.

Devido à profusão de canais Amsterdão é considerada a Veneza do Norte.




Visitamos Amesterdão em pleno mês de Janeiro, um mês frio, mas considero que tenha sido uma boa opção, porque adoro viajar de gorro, cachecol e casacão, e na cidade encontramos temperaturas negativas, que nos permitiram vivenciar o verdadeiro clima dos Países Baixos. Ficamos hospedados num hotel mesmo em frente a uma canal e muito perto do coração da cidade, o que nos permitiu estar todas as noites envolvidos no clima agitado da noite de Amesterdão.

No mesmo dia que chegamos a Amesterdão fomos visitar a Red Light District. Embrenhamo-nos pelas ruelas dos bairros e ficamos muito atentos à espera que nos aparecessem as famosas montras. Tal foi a surpresa, quando entramos numa rua com patinhos a passearem sobre o canal e olhámos para o lado e deparamo-nos com as montras, mesmo na face dos passeios. Fiquei surpreendida, porque idealizava uma só rua como sendo uma avenida larga, onde as “meninas” se apresentavam com vestidos muito provocantes. Na realidade são ruelas muito estreitas, em que as montras estão mesmo à face dos passeios e as “meninas” não usam vestidos, estão simplesmente quase todas “descascadas”. As montras têm luzes vermelhas e são rodeadas por sex shops, casas de sexo ao vivo e museus do Sexo. As ruas encontram-se repletas de movimentos e estão muito bem protegidas, com patrulhas que são efectuadas pelo policiamento local. Quando me deparei com este cenário só pensei “muito louca” a noite de Amesterdão.

Este local é considerado o mais antigo da cidade e está situado muito próximo da Estação Central.



As montras não podem ser fotografadas, dessa forma, no dia seguinte logo de manhazinha fomos fotografá-las, quando as “meninas” não estavam em actividade.




Outra das atracções de Amesterdão são as coffe shops, onde os turistas podem fumar algumas drogas, sendo estas liberalizadas.

No dia a seguir percorremos a cidade a pé e considero que seja a melhor forma de percorrer a cidade, porque acabamos por nos cruzar com canais e ruelas cativantes que de outra forma não conseguiríamos apreciar.

Entre os moradores a bicicleta é o meio de transporte mais utlizado, as faixas destinadas às bicicletas, demarcadas em todas as ruas, devem ser respeitadas, caso contrário quase que nos atropelam.




Para os turistas um passeio de barco pelos canais é um programa imperdível, pois permite percorrer praticamente todo coração da cidade e apreciá-la a partir de um ângulo privilegiado. O passeio é normalmente de uma hora e é guiado.



O centro de Amesterdão tem como coração a Central Station, uma estação muito ornamentada no seu exterior. Perto desta estação encontramos a igreja Sint Nicolaaskerk, uma igreja dedicada ao patrono de Amesterdão - S. Nicolau - o protector dos marinheiros. O seu interior é muito bonito e dos interiores das igrejas que visitei nesta cidade, foi o que mais apreciei.

Uma das praças principais da cidade é a praça Dam, onde podemos encontrar o Palácio Real (Koninklijk Pallais), um dos três palácios oficias dos Países Baixos, à disposição da rainha Beatriz. Visitamos o seu interior, que foi restaurado há pouco tempo e o que mais me fascinou no seu interior foi o salão principal.



Na praça Dam também se encontra a igreja Nieuwe Kerk e o Monumento Nacional. A igreja Nieuwe Kerk é um centro de exposições, onde constam as relíquias do “Século de Ouro”.

A praça Dam testemunhou vários dramas históricos e foi, por exemplo, a área de recepção para Napoleão e as suas tropas durante o ano de 1808 na reconquista da cidade.

As principais áreas comerciais da cidade estão situadas ao longo da avenida Damrak e das ruas Nieuwendijk, Kalverstraat, Leidse Straat e a praça Leidseplein.

Ao longo do trajecto pela cidade fomos encontrando Torres como a Montelbaanstoren sendo estas pontos tradicionais da cidade, e antigamente serviam como referência para os navios, na época das grandes navegações.

Um dos prédios mais importantes de Amsterdão é o Rijksmuseum, com mais de 260 salas, onde consta uma colecção fantástica de obras-primas, entre as quais diversas obras do famoso pintor Holandês Rembrandt. A colecção de obras de arte do Rijksmuseum é riquíssima e há também obras de Vermeer, Frans Haals e Jan Steen. Aconselho também a visita ao Museu de Van Gogh, e ao Stedelijk Museum com obras de Monet e Cèzanne. Também aconselho a visita ao Museu de História de Amsterdão onde se pode conhecer a interessante história desta cidade.

Outro museu que visitamos foi a casa Museu de Anne Frank. Como já tinha lido o “Diário de Anne Frank”, na adolescência e ficou bem presente na minha memória excertos dessa mesma narrativa, foi com grande emoção que visitei a casa onde Anne viveu escondida por mais de dois anos num compartimento secreto localizado nos fundos deste prédio, com a sua família, sem nunca poder sair para brincar, fazer qualquer barulho, nem sequer ser vista por ninguém. A exposição que está patenteada numa das divisões da casa retrata os horrores vividos no holocausto, aproximando-nos da realidade vivida pelos judeus.

No que se refere ao património religioso visitamos a igreja Oude Kerk, situada no centro do bairro da Red Light District, rodeada de montras. Este templo foi originalmente dedicado a São Nicolau, Patrono e Protector de Amesterdão, desde o Séc. XIV. Visitamos o interior da igreja, onde estava presente uma exposição alusiva à sexualidade e a outras questões controversas na igreja católica. Já visitei várias igrejas e diferentes países da Europa e nunca me deparei com algo do género, um templo católico acolher uma exposição daquela natureza. Só mesmo em Amesterdão!

Também visitamos a igreja Zuiderkerk, de estilo renascentista, tendo sido o primeiro local de culto protestante construído em Amesterdão. Actualmente é ocupada por serviços de urbanismo.

Outra das igrejas que visitamos foi a Lutherse Kerk, de forma redonda com um campanário no alto, situada em frente a um canal.

A igreja Westerkerk é caracterizada pela sua alta torre, considerada a mais alta de Amesterdão.

Uma das igrejas que mais gostei em Amesterdão é a Krijtberg, de estilo Neogótico, caracterizada pelos seus altos pináculos, que se vêem por toda a cidade. Na medida que está situada em frente a um canal concede a este uma beleza especial.

Visitamos também o Waag, a antiga porta das muralhas medievais, que actualmente é um restaurante e a Munttoren, que actualmente é casa da moeda e também já foi uma das portas da cidade.

Passamos pelo Museu Rembrandthmis e observamos a Scheepvaarthmis, uma torre com um relógio no cimo, perto de uma grande canal.

No meio de uma zona comercial encontramos Begijnhof, um local que proporcionou alojamento a devotas, que podiam viver de uma forma comunitária, tomando temporariamente votos religiosos. Neste espaço constam casas tipicamente Holandesas, com um belo jardim e duas capelas, tendo sido uma delas clandestina.


Percorremos a avenida Singel e encontramos os canais Egelantiensgratch e Bloemgratct, canais característicos pelo arvoredo envolvente e pelos barcos nas bermas dos canais.



E plena Holanda não podíamos deixar de visitar um mercado de flores, visitamos o Bloemenmarkt, um mercado de flores ambulante, muito colorido, com vários tipos de flores e plantas, as minhas favoritas são as Túlipas, sendo estas uma das qualidades de flores que representam a Holanda.

Perto deste mercado visitamos a praça Rembrandtplein, dedicada ao pintor Rembrandt, onde podemos observar uma estátua em homenagem ao pintor.

Sendo os moinhos uns dos ex-libris da Holanda, em plena cidade de Amesterdão encontramos o moinho Gooyer.


Ao longo dos passeios pela cidade íamo-nos cruzando com um cheirinho delicioso vindo dos típicos Goulas hkroket, que são uns croquetes compridos, com diferentes tipos de recheio, que se retiravam de umas máquinas de self-service.


Também me deliciei com as guloseimas de Croissanterie René’s.

Sendo Amesterdão uma cidade muito fria, em pleno Inverno, aconselho a tomarem um chá no Schreierstoren (antiga loja de equipamento naustico), situada mesmo em cima de um canal. Neste espaço aproveitamos para afinar os sentidos, contemplando a vista sobre o canal, saboreando o chá e ouvindo a música dos anos 80 que estava a soar.


Para uma refeição “a sério” aconselho o restaurante De Roode Leevw (perto da praça Dam), um espaço muito agradável, com decoração romântica e considero que sirvam entradas, prato principal e sobremesa muito bem confeccionas e a preços razoáveis.

Aproveitamos que estamos em Amesterdão e visitamos Zaanse Schans, uma aldeia a norte de Amesterdão (a relativamente pouco quilómetros do centro da cidade). Neste local encontramos um pouco de tudo aquilo que representa a Holanda, casas típicas Holandesas, vários moinhos de vento, fabrico de tamancos, fabrico de queijos, venda de diamantes, na medida que é em Amesterdão que se encontram as principais empresas de lapidação de diamantes e várias lojas a venderem produtos locais.

Nesta aldeia visitamos uma loja que explicava o fabrico dos típicos tamancos Holandeses. Os tamancos de madeira Holandeses (klonpen) são mais do que uma tradição. Ainda hoje são usados por muita gente no dia-a-dia, seja por hábito, ou por fazer bem à coluna e à postura, como salientam os Holandeses. Existem tamancos de várias cores e feitios e não resisti a comprar umas pantufas em forma de tamancos Holandeses.



A maior atracção de Zaanse Schans são os moinhos. Os moinhos são muito comuns em toda a Holanda e têm sido usados desde o século XIV para bombear água das terras abaixo do nível do mar, permitindo aumentar o território da Holanda com a construção de novos diques, mas também para moer trigo, cacau, no preparo da cerâmica e em muitas outras actividades do dia-a-dia. Já existiram centenas em todo o país, mas infelizmente hoje o seu número é muito menor.





Os vários moinhos estão situados perto de um lago, retratando uma paisagem merecedora de ser admirada.



Mas não são apenas os tamancos, nem os moinhos que nos fascinaram na Holanda. O queijo Holandês, como o Gouda e o Edam, são deliciosos e nesta aldeia visitamos um Museu que confeccionava queijos com várias especiarias e como adoro queijos deliciei-me com esse momento.

São vários os encantos que podemos encontrar em Amesterdão, considero uma cidade repleta de interesses que comprazem os diversos turistas que visitam a cidade.