28 de junho de 2014

Pontes da cidade do Porto



A necessidade de haver uma travessia permanente entre as duas margens do Douro para circulação de pessoas e mercadorias, levou à construção da Ponte das Barcas em 1806, anteriormente a travessia do rio fazia-se com recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões. A ponte era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. 

Foi nessa ponte que se deu a tristemente célebre catástrofe da Ponte das Barcas, em que milhares de vítimas pereceram quando fugiam, através da ponte, às cargas de baioneta das tropas da segunda invasão francesa, comandada pelo marechal Soult, em 29 de Março de 1809. Mais de quatro mil pessoas morreram.



Reconstruída depois da tragédia, a Ponte das Barcas acabaria por ser substituída definitivamente pela Ponte Pênsil em 1843, desmantelada anos mais tarde após a abertura da Ponte Luís I em 1886, a ponte mais antiga da cidade que permanece em actividade. Com os seus dois tabuleiros - o inferior e o superior - servia primitivamente como ligação rodoviária entre as zonas baixa e alta de Vila Nova de Gaia e do Porto e, de uma forma mais geral, entre o norte e o sul do país, durante largas décadas. A partir da segunda metade do século XX, no entanto, começou a revelar-se insuficiente para assegurar o trânsito automóvel entre as duas margens, tendo sido substituída por outras pontes e após adaptação o tabuleiro superior passou a ser utilizado pelo Metro do Porto.



Existe uma lenda relacionada com esta ponte. A afirmação de que devido à ausência do rei D. Luís I na inauguração, decidiu a população do Porto, em resposta ao acto desrespeitoso, retirar o "Dom" do respectivo nome parecem não corresponder à realidade, sendo assim uma lenda.

A atestar tal facto, refira-se que nas notícias nos jornais durante o período da sua construção a ponte era designada por "Ponte Luiz I"; também outras importantes construções da mesma época com os nomes de membros da família real não tinham os títulos nos seus nomes, caso da ponte ferroviária Maria Pia (e não Dona Maria Pia), dedicada à rainha, e do velódromo Maria Amélia (e não Dona Amélia), dedicado à futura rainha consorte do rei D. Carlos; acrescente-se ainda que apesar de o nome oficial da ponte ser "Luiz I", conforme atestam as incrições nas placas dos pegões-encontro sobre as entradas do tabuleiro inferior, a população do Porto sempre a chamou de "Ponte D. Luís", salvaguardando o título do rei com quem a cidade tinha grande proximidade.



A Ponte Maria Pia, construída entre Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877 pela empresa de Gustave Eiffel, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do Douro. Dotada de uma só linha, o que obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas, no último quartel do século XX tornou-se evidente que a ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. O que levou a que fosse desactivada e substituída pela Ponte de São João em 1991.

A Ponte da Arrábida tinha à data da construção o maior arco do mundo em betão armado, e constitui o tramo final da auto-estrada A1 que liga Lisboa ao Porto. Inicialmente a ponte tinha duas vias de trânsito com 8 m cada, separadas por uma via sobrelevada de 2 m de largura; duas pistas para ciclistas de 1,70 m cada e dois passeios marginais de 1,50 m de largura, também sobrelevados. Mais tarde, foram acrescentadas uma via de trânsito em cada sentido, construídas à custa da eliminação das pistas para ciclistas e da redução do separador central. Apesar da construção da Ponte do Freixo, mais a montante, a Ponte de Arrábida continua a ser a principal ligação entre a cidade do Porto e a margem sul do Douro.

Das pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, a Ponte do Freixo é a que está mais a montante do rio. Foi construída na tentativa de minimizar os congestionamentos ao trânsito automóvel vividos nas Pontes da Arrábida e de Dom Luís, particularmente notórios desde finais da década de 1980. Trata-se, na verdade, de duas pontes construídas lado a lado e afastadas 10 cm uma da outra. É uma ponte rodoviária com oito vias de trânsito (quatro em cada sentido).

A Ponte do Infante, baptizada em honra do portuense Infante D. Henrique, é a mais recente que liga Porto e Gaia. Foi construída para substituir o tabuleiro superior da Ponte Dom Luís, entretanto convertida para uso da "Linha Amarela" (Hospital de São João/Santo Ovídio) do Metro do Porto. Foi construída pouco a montante da Ponte de Dom Luís, em plena zona histórica, ligando o bairro das Fontainhas (Porto) à Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia).


25 de junho de 2014

Rio Douro



O rio Douro é um rio que nasce em Espanha na província de Sória, nos picos da Serra Urbião (Sierra de Urbión), a 2.080 metros de altitude e atravessa o norte de Portugal. A foz do Douro é junto às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia. Tem 927 km de comprimento. Este é o segundo rio mais extenso da Península Ibérica.

Existem várias versões para a origem do nome «Douro». Uma lenda conta que era costume ver-se rolar umas pedritas pequenas e brilhantes, que se veio a descobrir serem de ouro, daí o nome dado a este rio: Douro (de + ouro). Outra versão diz que o nome do rio deriva do latim duris, ou seja, 'duro', atestando bem a dureza dos seus contornos tortuosos, e das paisagens que atravessa, nomeadamente as altas escarpas das Arribas do Douro, no trecho Internacional do rio, entre Miranda do Douro e Barca d'Alva.

Foi este rio, em tempos muito estreito e perigoso, que trouxe prosperidade à região, visto que era através dele que se fazia o transporte do precioso néctar, o Vinho do Porto. Em séculos passados este rio representava um desafio e um perigo para os que nele navegavam. Estava repleto de fortíssimas correntes e pedras meias submersas. Nessa altura apenas um pequeno barco de madeira - o Rabelo - conseguia navegar nestas águas e fazer o transporte do vinho desde o Vale do Douro até à foz, em cujas margens se situam as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

Conhecer o Douro não é apenas visitar a região, é partir à descoberta uma beleza rara e inconfundível e de uma história única que lhe vão deixar saudades.

24 de junho de 2014

S. João do Porto




"Dos santos populares de Junho o dia 24 de Junho foi consagrado a São João Baptista por ser a data do seu nascimento sendo que é também o que mais se festeja na Europa – João, Joan, Jean, John, Iván, Sean, consoante o país onde a festa aconteça, mas apesar de ser o padroeiro de muitas terras, na noite de São João, a cidade do Porto é a que mais festeja! 

S. João tripeiro é uma grande manifestação de massas, eminentemente festiva, de puro cariz popular e que dura toda uma noite, com uma cidade inteira na rua, em alegre e fraterno convívio colectivo.

Nas ruas os foliões passeiam o alho-porro, os martelos de plástico, compram manjerico e comem sardinha assada, aliás, é com uma boa sardinhada e um bom caldo verde que começa a farra! Fazer subir balões confeccionados com papéis de várias cores que passeiam no ar como sóis iluminados sob o impulso do fumo e o calor de uma chama que consome uma mecha de petróleo ou resina. É este cheiro a gente, a manjerico e erva. 

Cidreira, é esta poesia popular impregnada do espírito folião do povo que enche Junho no Porto e se expande do coração da gente, sobe ao ar como um fogo-de-artifício que ilumina a noitada.

Tudo começa na Ribeira, mas depois do Fogo-de-artifício, todos os anos à meia-noite em ponto, a festa espalha-se pelos quatro cantos da cidade e só termina ao nascer do sol. 

As rusgas de São João espalham-se de bairro em bairro, de freguesia em freguesia.

Nas ruas mais centrais que, nessa noite, até ao nascer do sol, registam invulgares enchentes de povo, aparecem à venda as ervas santas e plantas aromáticas com evidente predominância do manjerico, a planta símbolo por excelência desta festa; o alho-porro, os cravos e a erva-cidreira. E para espantar o cansaço vai-se parando nos bailaricos de bairro, salta-se a fogueira e pára-se nas tasquinhas que se espalham pela cidade!

E no Porto a festa tem como ponto de honra as Cascatas S. Joaninas (colocar a imagem do Santo num altar com o seu inseparável carneirinho e um sem fim de elementos que simbolizam o arraial) e que servem de disputa entre freguesias e bairros num concursos de beleza e homenagem.

Manda a tradição que a festa culmine com um banho de mar na Foz! 

E no dia do padroeiro o manjar tradicional é o anho ou cabrito assado com batatas assadas e arroz de forno. 

A festa de São João dá inicio às festas do Verão, daí as fogueiras e todas as "loucuras" da noite deste santo."

Fonte: http://www.portoxxi.com/cultura/ver_folha.php?id=24

23 de junho de 2014

O brasão da cidade do Porto




"Muitas foram as alterações deste marco representativo da cidade, muito embora seja de apontar que a sua estrutura básica se manteve ao longo de diferentes reinados apenas tendo sido acrescentado pormenores artísticos e caracterizadores desta tão bela cidade situada nas margens do Douro que carinhosamente molha os pés dos portuenses.·
O original brasão da Invicta representava « uma cidade de prata, em campo azul sobre o mar de ondas verdes e douradas». 

Em 1517 sofre a primeira alteração, ao qual foi incluído ao imagem de Nossa Senhora de Vandoma, com o menino Jesus nos braços sobre um fundo azul e entre duas torres.·
Em 1813 e aquando da Segunda modificação, a imagem de Nossa Senhora aparece ainda ladeada por duas torres encimadas por um lado por um braço e por outro por uma bandeira.
A listel branco a inscrição «Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto».

Em 1834 no reinado de D Pedro IV ao brasão foi introduzido uma inscrição «Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade».·
Este brasão era então constituído por um escudo esquartelado, cercado pelo colar da Ordem da Torre e Espada, tendo nos primeiros e quartos quartéis as armas de Portugal e nos segundos e terceiros as antigas armas da cidade. Encimava o escudo um dragão verde assente numa coroa ducal, sobressaía uma longa faixa com a legenda Invicta.
A ultima alteração, em 1940, do brasão dá-lhe a forma actual conhecida por todos, representado pelas armas. Apresenta-se assim de azul com um castelo de ouro, constituído por um muro ameado e franqueado por duas torres ameadas, aberto e iluminado a vermelho, sobre um mar de cinco faixas ondeadas, sendo três de prata e duas de verde.
Sobre a porta assente numa mesura de ouro a imagem da virgem com diadema na cabeça, segurando um manto azul e com o menino ao colo, ambos vestidos de vermelho, acompanhados lateral e superiormente por um esplendor que se apoia nas ameias do muro.
Em destaque dois escudos de Portugal antigo. No cimo uma coroa mural de prata, de cinco torres e um coral da ordem militar da Torre e Espada, do Valor e do Mérito.

A listel branco a inscrição « Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto»."

Fonte: http://www.portoxxi.com/cultura/ver_folha.php?id=22

22 de junho de 2014

História da cidade do Porto





«Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto»

O Porto é a minha cidade, a cidade que invade o meu coração, que enaltece os meus sentidos, que encanta os meus olhos. Por estes motivos vou dedicar alguns post's à minha cidade, vou começar por relembrar a sua história, depois as suas tradições, os seus magníficos monumentos e as suas gentes.

Esta é a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense, de onde se formou Portugal e de onde, mais tarde, se construiu o Império Português, visto que foi construído, maioritariamente, por pessoas da Região Norte. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, e pelo seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO. 

Segue-se um pouco da história desta cidade:

"Há muito, muito tempo, quase nos primórdios da civilização, havia um lugar ao qual chamaram Porto por ser de paragem obrigatória às gentes que viajavam no território. Nesse lugar havia um rio chamado Douro por ter em si muitas e belas riquezas. A terminologia da palavra aponta para “portus”, a porta, topónimo que traduz a vida comercial e o desejo de um povo pioneiro na descoberta do desconhecido·
A constituição das suas origens como cidade data do ano 417.·
No ano de 868, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Ao longo dos séculos foram vários os seus governantes, citando-se entre outros os Suevos, os Godos, e mesmo os Mouros que por aqui passaram até ao reinado d’El Rei D. Afonso I de cognome o Católico. 

Nas vicissitudes da Reconquista conhece por várias vezes a destruição até à praia onde desembarcavam e embarcavam mercadorias. Trepando em direcção ao burgo, lá no alto, seguindo os traçados que rumam a Braga, a Guimarães e Trás-os-Montes e ao Olival.
Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Depois de ter sido nomeada bispado e ter sido entregue a D. Hugo o burgo foi sempre crescendo, quer dentro dos muros, quer nas imediações da cidade. Estendendo-se pela Ribeira.
A crescente importância económica do burgo episcopal começa a despertar a cobiça dos poderosos e com eles a dos reis. E as lutas começam. As disputas entre reis e bispos pelo controlo dos recursos da cidade, nomeadamente dos rendimentos da actividade portuária permanecem chamados até ao reinado de D. João I, quando acordou com a Mitra a passagem definitiva do senhorio. 

Entretanto a cidade continua a crescer e é no reinado de D. Afonso IV que é mandado edificar uma cinta de muralhas destinadas a proteger o pequeno burgo, esses muros ou muralhas que circundavam e defendiam o velho burgo portucalense existiam ainda no século XVII, da sua constituição faziam parte as portas: a Porta dos Carros, de Santo Elói, do Olival, da Esperança, do Sol e a Porta Nobre. 

No seu percurso a porta principal era o Arco de Vandoma, situado a nascente do citado burgo e a encostar no largo da Sé e na rua Chã daí inclinava o muro monte abaixo, ladeando as escadas das verdades onde se encontrava a Porta das Mentiras, aqui o muro torneava o Alto do Barredo e angulava o rio da vila que desaguava a descoberto na rua de S. João, que hoje em dia ainda conserva o mesmo nome, rasgando o arco de Sant’ana das Aldas e o arco de S. Sebastião onde recurvando fechava o circuito do muro, muro este que é mais conhecido por Muralha Fernandina.

Cedo o Porto demonstrou o seu grande potencial na construção naval, quer a nível industrial, quer comercial. A esse potencial não são alheias as ligações inquebráveis que o Porto possui com o Douro e com o Atlântico.

Assim pelo século XIV adiante foi o Porto o principal centro português de construções navais.

Foi dentro dos muros da cidade que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.

Envolto nos enredos do mar, lançado na imensidão dos oceanos em busca de novas paragens, navios, marinheiros e população integraram interesses e esforços de muitas formas e, logo aquando da expedição à conquista de Ceuta, o infante D. Henrique, nascido na Invicta, ali organiza uma formosa esquadra que levou a juntar-se ao rei que esperava em Lisboa antes de partirem par o Norte de África.

E foi por tal empenhamento que os portuenses receberam a alcunha de Tripeiros, pois segundo contam, o comprometimento do povo levou a que fornecessem as naus e galeras com as carnes ficando apenas as tripas como alimento dos que por cá ficaram.

Como louvores dos feitos prestados, muitos foram os portuenses que inscreveram os seus nomes na história.

Ao longo da história o Porto foi sempre muito cobiçado, pelas riquezas, privilégios, autonomia e tradição que o caracterizavam, mas com o Foral Manuelino  de 20 de Junho de 1517 o Porto perdeu grande parte dos seus privilégios, sendo D. Manuel considerado o rei inimigo, que deu inicio à mesquinha, absurda e funesta política da centralização dos poderes e serviços. Contudo o povo portuense sempre honrou o seu carácter colectivo, através do seu espírito de independência e o seu amor à liberdade.·
Muito marcada pelo desaire do período filipino, é já no século XVIII que de novo atinge as alturas dos pergaminhos de cidade empreendedora. Renovando as industrias correlativas derivadas das velhas actividades mercantis de cabotagem e longo curso.

Mas o engrandecimento da cidade não resplandece apenas nas actividades comerciais, expandindo-se às artes, como é o barroco nasoniano marcado em alguns templos da cidade. "Uma das características deste estilo é o recurso à policromia e à exuberância das formas, bem como a conjugação de revestimentos a ouro com a pintura e o azulejo criando ambientes de rara beleza."

Em 1755 o Porto é marcado por um terramoto que apenas provocou pequenos estragos, na sequência da reconstrução de Lisboa, a influência inglesa e a acção dos Almadas, trazem para a cidade um surto de engrandecimento admirável.
Sobrecarregada com a crise da tecelagem, mas apoiada no comércio do vinho do Alto Douro, trazido rio abaixo e embarcado no Porto, facto que se traduziu no nome pelo qual esse vinho é conhecido, a cidade vê aumentar ainda mais o seu núcleo populacional com colónias de ingleses e outros europeus que se estabeleceram e radicaram na cidade.

No século XIX o Porto é massivamente modernizado através de novas ideias, riqueza acrescida, força empreendedora, um deslumbrante escol de gente de saber, políticos, capitais e sobretudo a inegável força popular, afeita ao trabalho, resistente e ciosa dos seus pergaminhos de independência e liberdade.

Os portuenses intervêm repetidas vezes nos próprios destinos políticos da Pátria. Sofreram a ocupação dos invasores, não se aquietando na sua expulsão, retendo-lhes as ideias mais benéficas, não admitindo tutelas, defendendo-se com armas, vidas e bens.

Com uma determinação impar, a cidade foi crescendo, organizando-se administrativa, financeira e culturalmente, constituindo-se numa capital regional que ainda hoje é.

Ao longo do século XX o cunho que a caracterizou sempre manteve-se e hoje a cidade está populacional mente estabilizada.

Dela partiram as primeiras acções republicanas, sendo simultaneamente um dos grandes pilares políticos e económicos do País. E ainda foi o pólo de crescimento industrial significativo quer internamente, quer nas regiões vizinhas.

Assim falar do Porto é começar sem nunca conseguir terminar de relatar todos os seus feitos, tradições, costumes, belezas...

A cidade velha de séculos, contrastante com o fervilhar de actividades e ideias não se pode nunca destituir das gentes que lhe dão vida, carácter e cunho.

Gentes de linguagem marcada, sonora e garrida, trabalhadora e entusiasta, vibrante com seus ídolos desportivos, áspera e livre na crítica e jubilosa nos folguedos.

O Porto congrega, cria, difunde densos cambiantes de contrastes sendo por isto o símbolo portuguesíssimo de um progresso que não se envergonha do passado mas nele sustenta o futuro.

Por tudo isto é considerada a mais imponente cidade do Norte merecendo a justa classificação de Património Mundial."

Fonte: http://www.portoxxi.com/cultura/ver_folha.php?id=22


16 de junho de 2014

17 meses

Fotos by Ricardo Araújo

Mais um mês passou e hoje a nossa menina faz 17 meses. Cada dia é mais acarinhada e amada. A sua presença irradia felicidade e diversão. Com a sua simpatia consegue roubar sorrisos a todos que a rodeiam.
É simplesmente encantadora a nossa menina.
Amo-te muito princesa.



3 de junho de 2014

O desejo é...


“O desejo é uma árvore com folhas; a esperança, uma árvore com flores; o prazer, árvore com frutos.”
Guilherme Massien