31 de outubro de 2010

Morre lentamente....


"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os i's em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos, bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não risca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias a queixar-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de o iniciar, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

SOMENTE A PERSEVERANCA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLENDIDO DE FELICIDADE."   

Pablo Neruda

Sem dúvida que este poema é uma lição de vida, tento dia-a-dia quebrar a minha resistência à mudança e encarar cada dia como um desafio que tem que ser atingido com força e perseverança.

Os cinco sentidos

Os sentidos são o alicerce da comunicação, são a tradução do amor, são a essência da relação do indivíduo com o mundo que o rodeia.
Começando pela visão, este sentido é responsável pela maior parte das informações que recebemos do ambiente externo. Através da visão contemplamos o Mundo, a beleza das cores e das formas.

A audição é outro dos sentidos, através desta, conseguimos apreciar os inúmeros sons, sons esses que nos transmitem memórias, sensações e vivencias, como por exemplo, a voz de pessoas significativas, músicas, o som da água a cair, o som do mar revoltado, o som dos pássaros, entre outros.


Através do olfacto conseguimos vivenciar sensações antigas, o cheiro é um dos sentidos que me transporta para a nostalgia. Sentindo o cheiro de uma pessoa significativa consigo fechar os olhos e voltar a viver os momentos passados com essa pessoa. O cheiro das flores, do corpo das pessoas, da maresia, do pêlo dos meus gatos, de especiarias, intensifica a vivencia de cada momento.

O paladar é um dos sentidos que está directamente relacionado com o olfacto. Através deste podemos saborear os gostos da vida. Um doce, um salgado, um beijo molhado, são prazeres que podemos apreciar através do paladar.


Através do tacto experienciamos as sensações através da pele. O toque numa face, brincar com a areia, acariciar o pêlo de um animal, afundar os dedos num saco de sementes, abraçar quem se gosta, são sensações que não se esquecem e ficam para sempre no nosso imaginário.


A Poesia dos Sentidos



Através deste blog vou expressar os meus gostos, interesses, pensamentos e sentimentos.
Não considero que expressar-me através da escrita seja o meu ponto forte, mas pondero que seja importante para o meu desenvolvimento. Não vou procurar a perfeição na escrita, vou apenas escrever com o coração e acreditar que as palavras reflictam o que me vai na alma e no coração.
Este blog intitula-se “A Poesia dos sentidos”, porque na minha opinião os sentidos são uma porta de entrada de sensações e estímulos que nos ajudam a conhecer o mundo que nos rodeia.