31 de outubro de 2010

Morre lentamente....


"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os i's em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos, bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não risca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias a queixar-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de o iniciar, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

SOMENTE A PERSEVERANCA FARÁ COM QUE CONQUISTEMOS UM ESTÁGIO ESPLENDIDO DE FELICIDADE."   

Pablo Neruda

Sem dúvida que este poema é uma lição de vida, tento dia-a-dia quebrar a minha resistência à mudança e encarar cada dia como um desafio que tem que ser atingido com força e perseverança.

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