15 de novembro de 2011

Big Fish


Julgava que já tinha assistido a todos os filmes do realizador Tim Burton, quando numa conversa com uma amiga descobri que existia um filme que não conhecia – Big Fish. Prontifiquei-me de imediato a ver o filme e fiquei deliciada.

O filme retrata a luta entre a verdade e a mentira, entre a realidade e a ficção, Tim Burton lida com a fantasia como se esta fosse parte integrante do nosso quotidiano.

William cresceu no meio de uma bruma de histórias fantasiosas e plenas de personagens ficcionais com que o pai lhe dava a conhecer a sua vida, como se de uma longa aventura se tratasse. Quando, na adolescência, descobriu que nada daquilo poderia ter alguma vez existido, abre-se um fosso de incompreensão entre os dois. Will procura ter uma conversa com o pai para conhecer a "verdadeira" versão da vida dele. Ao longo do filme, Will descobre que, embora exagerada, a fantasia do pai tem como fonte a própria realidade. Assim, quando Edward está prestes a morrer, Will finalmente adere à mentalidade do pai e narra uma história fantasiosa sobre a sua morte. A despedida tem como tema a fronteira entre realidade e fantasia.

O título do filme flui da pequena história citada no início do filme, segundo a qual o peixe dourado confinado ao espaço do aquário adquire um tamanho pequeno, porém poderia crescer até quatro vezes o seu tamanho se tivesse a oportunidade de crescer em liberdade. Edward Bloom é esse peixe, que deixa a sua pequena cidade e sai pelo mundo, para poder crescer. Contudo, esse peixe podemos ser cada um de nós, através da imaginação podemos nos libertar da realidade, navegando pela imensidão da fantasia.

Este filme reflete fantasia, perseverança, emoção, determinação e esperança.



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