Porto de Mós é uma vila portuguesa que pertence ao distrito de Leiria.
O nome e a história de Porto de Mós (Portus de Molis) nasceu há mais de 2000 anos ao tempo em que o rio Lena era navegável e as jangadas romanas aqui embarcavam as pedras de mós, talhadas na Pedreira do Figueiredo e, mais tarde, o ferro das minas de Alqueidão da Serra. Mas os segredos do passado de Porto de Mós remontam ao tempo em que o mar cobria estas terras e se iniciaram os enrugamentos terrestres do Jurássico. As ossadas de dinossauros e a tartaruga petrificada são alguns dos tesouros que este concelho guarda há mais de 150 milhões de anos e que agora expõe no seu notável Museu Municipal.
A grande atração desta vila é o seu castelo, construído sobre escombros de um posto de vigia Romano. Sobreviveu a dois terramotos e vários reis que foram, no entanto, deixando a sua marca, transformando-o numa obra arquitetónica singular.
Conquistado aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1148, o Castelo teve D. Fuas, o bravo cavaleiro, como seu primeiro alcaide.
Primeiramente ampliado pelos árabes, o castelo foi novamente remodelado, já em posse portuguesa por D. Sancho I e completamente restaurado, no século XIII, por D. Dinis.
D. Afonso, Marquês de Valença e Conde de Ourém voltou a transformar o monumento, em 1450. O castelo que foi parcialmente destruído por dois terramotos, vindo a ser restaurado em 1940.
Este castelo apresenta planta pentagonal irregular, em estilo gótico e renascentista. Portas e janelas retangulares e ogivais, bem assim como outros elementos construtivos e decorativos, revelam a coexistência de estilos, bem como similaridades com o Paço de Ourém.
Deste também conseguimos avistar o Vale do Lena e a Serra dos Candeeiros.
As suas torres, grandes e verdes, de forma bicuda, fazem deste castelo um dos meus prediletos e um dos mais originais do nosso País.
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