15 de abril de 2011

Babel




Um dos filmes que me impressionou foi sem dúvida o filme “Babel”. Este filme reflecte situações do quotidiano de quatro grupos separados pela distância e pela cultura. A história desenvolve-se em quatro países: Marrocos, México, Estados Unidos e Japão, envolvendo elementos culturais, étnicos e políticos de distintos continentes.

A narrativa do filme relata três mundos distantes que giram num só, três civilizações diferentes unidas por um destino, três tempos que correm sozinhos até se encontrarem.

No decorrer do filme deparamo-nos com três realidades distintas entre si, quer porque se tratam de culturas díspares, quer porque aborda inúmeros problemas sociais que estão sempre presentes, independentemente de quem os vive.

O filme promove a reflexão sobre a condição humana nas suas diversas formas - o preconceito no que se refere à pobreza, o preconceito para com os deficientes físicos, a discriminação, as drogas, a angústia, o contraste das sociedades contemporâneas e as de 3º Mundo, entre outras.

Através do enredo do filme conseguimos flutuar entre a realidade sociológica do 3.º mundo, dos mexicanos, dos países onde há tudo e daqueles onde nada temos senão a solidariedade humana.

A questão da globalização está presente neste enredo, mostrando o quanto estamos interligados e que até mesmo uma simples atitude pode gerar consequências do outro lado do mundo. Esta interpretação pode levantar questões tais como: será que em algum momento estamos ligados por uma força que nos une? São questões que ficam no ar e que nos fazem reflectir na importância das nossas acções e como estas podem, aparentemente, afectar outras pessoas e outros mundos.

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