Inserida no conselho de Sines, no privilegiado Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Porto Covo tornou-se freguesia em 1984, evoluindo de uma aldeia piscatória para um local de atracção turística, potenciando a beleza da sua paisagem com as suas praias de areia branca e fina aquecidas pelo sol e a hospitalidade das suas gentes. Outro ponto de interesse turístico é a Ilha do Pessegueiro, com a sua praia com condições para a prática de windsurf, passeios de barco e pesca desportiva.
Fonte de inspiração de poetas e cantores, Porto Covo desde sempre encantou os seus visitantes logo num primeiro olhar. Em meados do século XVIII, Porto Covo não passava de um pequeno lugar implantado na arriba, próximo de uma pequena enseada. Sabe-se que em 1780 o pequeno povoado resumia-se a quatro casas apenas.
Testemunha desta história, a Ilha do Pessegueiro com os seus fortes comprova o que restava de um grandioso projecto de um porto marítimo que Filipe II de Espanha e Felipe I de Portugal havia concebido para aquele lugar. Este projeto nunca se chegou a concretizar e durante o século XVIII a principal atividade registada em Porto Covo prendia-se com a utilização da calheta local e do ancoradouro do Pessegueiro como portos de pesca e comércio.
Considero esta vila encantadora com as suas casas brancas envolvidas pelo mar azul, caraterizada pelas suas belas paisagens, seja de magníficas praias, seja de planícies tipicamente alentejanas. Deste modo, este já foi um dos meus locais de eleição para passar 10 dias das férias de Verão. Esta vila calma consegue transmitir aos visitantes a harmonia que necessitam para desfrutarem de belos dias de sol.
Porto Covo conseguiu ao longo dos anos, preservar toda a traça tradicional que lhe confere tamanha beleza.
Sem comentários:
Enviar um comentário