11 de novembro de 2010

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain

"A infância de Amélie não foi das melhores; o seu pai nunca se aproximou muito dela e só chegava perto dela para fazer exames (já que ele era médico); o seu peixinho tentava várias vezes o suicídio; e a sua mãe teve uma morte trágica e estranha, na porta da Notre Dame. Morando em Montmartre, um bairro de Paris, Amélie encontra no seu novo apartamento uma caixa que contém objectos pessoais e a sua conclusão leva-a a acreditar que essa caixa é do ex-morador do local. Amélie vai então à procura do suposto dono daquela caixa. Quando ela o encontra e observa a felicidade do homem ao rever os seus pertences recuperados, algo muda em Amélie. Ela vê agora um novo sentido de vida. A partir desse momento ela passa a fazer sempre o máximo para ajudar as pessoas; seja encontrando coisas pessoais; ocultando algumas coisas; juntando casais; e outras situações. Mas falta algo na sua vida: um grande amor. Que acabou por surgir em um dos seus feitos. Depois de ver a felicidades de todos, ela luta pela sua."

Considero que este é um filme fabuloso, cativante, delicioso e apaixonante. Desde a história do filme, às imagens passadas em Montmartre, que eu tanto adoro (amo Paris), e à voluptuosa banda sonora, que a ouço compulsivamente.
Qualquer pessoa  se pode identificar com algumas das personagens, porque o autor do filme teve o cuidado de dar enfoque em muitas partes do filme aos pequenos detalhes, os pequenos acontecimentos que ocorrem todos os dias na vida de cada um. Eu pessoalmente identifico-me com a Amélie, a menina solitária, insegura, que quando adulta dedica parte do seu tempo a ajudar os outros e que acaba por ajudar-se a ela mesma, sentindo-se concretizada com os seus feitos. Acabando por descobrir nela uma pessoa forte, justa, lutadora e apaixonada.
Neste filme vemos amor, paixão, timidez, medo, delírio, ódio e tudo que sentimos na vida real. Este filme fala-nos de sentimentos, dúvidas, e desejos. Principalmente, do desejo de ver as pessoas felizes, mesmo que para isso, tenha que interferir no destino delas, até das desconhecidas. Amélie quer fazer o bem. Uma rara preocupação hoje em dia.
Já vi o filme mais que uma vez e sempre que o vejo, fico com um sorriso no rosto. As imagens associadas às músicas (da banda sonora) reportam-me para momentos serenos de reflexão. No final do filme chego sempre à conclusão que a vida é bela.

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