5 de abril de 2012

Pudim de fiambre, salsichas e queijo





Ingredientes:

½ embalagem de pão de forma
150g de fiambre
150g de queijo
3 salsichas alemãs (das grandes)
3 ovos
Leite, q.b.
Manteiga, q.b.
Ketchup, q.b.
Mostarda, q.b.
Sal e pimenta, q.b.



Barra-se uma forma redonda com manteiga e forra-se a forma com fatias de fiambre.

Bate-se os ovos com um pouco de leite e tempera-se com sal e pimenta.

Faz-se camadas de pão de forma, com o fiambre, o queijo e as salsichas partiras em tiras. Por cima de cada camada verte-se um pouco da mistura dos ovos e termina-se com os ovos vertidos sobre o pão de forma.

Leva-se ao forno por 20 a 30 minutos e desenforma-se.

Bom apetite!


3 de abril de 2012

Para estar junto...



"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro."

                                                                              Leonardo da Vinci

2 de abril de 2012

Vimioso


Vimioso (em mirandês Bimioso ou Bumioso) é uma vila que pertence ao distrito de Bragança.

Há indícios de povoamento pré-histórico em vários locais e castros existentes no termo de várias freguesias do concelho.

Com outros da região, os castelos de Algoso e Vimioso fizeram parte da linha de defesa da fronteira oriental do reino. Em Vimioso, além do castelo destruído no século XVIII, existia a torre da Atalaia de que ainda restam vestígios.

Em 1492, o concelho viu chegar grande afluência de judeus expulsos dos reinos de Leão e Castela. Depois de acamparem num local que conservou o nome de Cabanas, entre as atuais povoações de Caçarelhos e Vimioso, os judeus foram autorizados a estabelecerem-se em várias aldeias e vilas da região. Convertidos à força à religião católica, constituíram nessas localidades comunidades importantes que pouco se misturaram com o resto da população até meados do século XX. Os judeus – assim chamados até hoje – distinguiam-se dos lavradores pelos ofícios exercidos, ligados ao artesanato e comércio.

O século XVI e o início do século XVII constituíram um período de prosperidade para Vimioso e outras terras do Nordeste transmontano (Miranda do Douro, Outeiro, etc.). Em 1516, Vimioso foi elevada a vila por foral do rei D. Manuel.

Do seu património destaca-se a Igreja Matriz, o Pelourinho (Idade Média), Castros de Batoqueira e do Vale de S. Miguel.



A Igreja Matriz de Vimioso é um importante templo maneirista, edificado no século XVII, durante o período filipino. Tem como orago S. Vicente.



Para além de visitarmos o centro da vila também nos dirigimos à vila de Algoso, que pertence ao concelho de Vimioso, onde contemplamos o seu castelo ( pode ver a descrição dessa visita no seguinte post: http://poesiadosentidos.blogspot.pt/2011/10/algoso.html)

Relativamente à gastronomia, o fumeiro fabricado em todo o concelho é de grande qualidade. As alheiras ou tabafeias são excelentes, a chouriça, o salpicão, o butelo, o azedo, o chaviano, são especialidades muito apreciadas. A posta à mirandesa é outra das especialidades da região, na visita realizada a Vimioso, deliciamo-nos com uma bela posta.

Vimioso é uma vila tranquila que vale a pena ser visitada.



Vila Nova de Cerveira



Vila Nova de Cerveira (conhecida frequentemente apenas por Cerveira) é uma vila do distrito de Viana do Castelo, debruçada sobre o Rio Minho que a separa da vila Espanhola de Góian.

A origem do nome Vila Nova de Cerveira tem duas possíveis explicações: poderá derivar de uma grande colónia de cervos que existia na região, ou poder-se-á referir ao primeiro Senhor de Cerveira que teve solar por estes sítios no tempo do Rei D. Sancho I.



A presença humana no território hoje correspondente ao concelho de Vila Nova de Cerveira remonta à pré-história. Entre os vários elementos detetados merece destaque o tesouro da sepultura da Quinta de Água Branca, cujo espólio está integrado no Museu Nacional de Arqueologia.
A grande expansão demográfica que está na base do povoamento atual deu-se durante o Câmbio de Era com a multiplicação do número de castros, já sob uma forte influência da romanização. O melhor exemplo deste movimento pode ser encontrado no Aro Arqueológico de Lovelhe, cuja ocupação se estende desde o séc. I A.C. ao séc. VII D.C.

 No entanto, o concelho de Vila Nova de Cerveira só começaria a ganhar expressão territorial aquando do processo de reconquista, após as invasões árabes, o que viria a ser enfatizado pela autonomização do Condado Portucalense, em 1096. É neste período que o Rio Minho assume definitivamente o seu papel de fronteira, forçando ao estabelecimento de pontos fortificados que balizassem e defendessem o curso do rio. Surgia assim as Terras de Cerveira, cujo castelo, localizado no sítio onde hoje podemos encontrar a escultura do cervo do mestre José Rodrigues, tinha por missão patrulhar e defender, fosse contra as investidas árabes, fosse contra as normandas, ou mais vulgarmente contra a vizinha Galiza.




Assim surgia a “Vila Nova” de Cerveira com a atribuição da Carta de Foral por D. Dinis, corria o ano de 1321, e a construção de um novo castelo, destinado a proteger a vila em desenvolvimento.

Iniciamos o nosso percurso pelo centro histórico onde passamos por várias casas brasonadas, fontes e pelourinho.






A casa brasonada que mais de destacou foi a Casa Verde, uma imponente construção apalaçada, do final do século XIX de estilo brasileiro. A fachada exterior está coberta por azulejos de tonalidade esverdeada e a platibanda recortada, coroada de cráteras em granito, com um guerreiro romano, em faiança branca a ocupar a parte central.



No centro da vila evidencia-se a igreja matriz dedicada a S. Cipriano, apresenta, na sua fábrica, planta de três naves, separadas por arcos formeiros assentes em grossas colunas toscanas, um arco triunfal de meio ponto, neoclássico, e uma capela mor relativamente exígua para as proporções da igreja. Em contrapartida, exibe um retábulo barroco de grande beleza, bem como outros laterais da mesma época. A fachada é de feição barroca, bastante imponente e abraçada por duas torres sineiras.




Também visitamos o Castelo de Vila Nova de Cerveira, que surgiu por volta de 1320, por vontade do monarca D. Dinis, com a finalidade de defender a recém criada povoação de Vila Nova de Cerveira.




Fora das muralhas contemplamos o belo rio Minho que se ajoelha aos pés do centro histórico da vila.






Em seguida visitamos o Forte de Lovelhe, especificamente construído e preparado para resistir às tentativas de união ibérica, acabaria por prestar outros relevantes serviços ao País, em especial nas Invasões Francesas.



A uns quilómetros da vila, bem lá no cimo situa-se o miradouro do Cervo, onde observamos a beleza desta localidade e da natureza envolvente.




 A escultura do Cervo, da autoria do escultor José Rodrigues, localiza-se no cimo de uma colina, denominada de Alto do Crasto e devido à sua localização, é um miradouro por excelência.




Surgiu como forma de homenagem ao símbolo da vila, num local onde em tempos idos, os veados cobriam as encostas férteis em pastos.

A caminho do cimo desta colina passamos por várias atrações naturais, desde lagos a montes verdejantes.




No que se refere à gastronomia da região esta é influenciada pela riqueza do Rio, que oferece também panoramas indescritíveis, e a oferta de restauração em Vila Nova de Cerveira é de qualidade, com destaque para pratos como a lampreia, o sável ou a muito apreciada tainha.

Em suma, Vila Nova de Cerveira é uma vila cuja beleza se destaca pelo ambiente bucólico das montanhas verdejantes e dos cursos de água que a protegem.



1 de abril de 2012

Doce com pão-de-ló


Esta receita surgiu para aproveitar restos de um pão-de-ló que comprei e que era muito seco, mal o conseguimos comer e desta forma saboreamos um novo doce.


Ingredientes:

Meio Pão-de-ló (o que sobrou)
1 lata de leite condensado cozido
2 pacotes de natas
Café q.b.
50 g açúcar q.b.
1 cálice de licor de café
Cacau em pó, q.b.


Corta-se o pão-de-ló em fatias finas. Junta-se um cálice de licor de café ao café e mergulha-se o pão-de-ló nesse líquido, escorre-se bem e dispõe-se no fundo de uma travessa de pyrex. Em seguida, cobre-se com uma camada de leite condensado cozido. Dispõe-se, por cima, outra camada de fatias de pão-de-ló encharcadas em café.

 À parte bate-se os dois pacotes de natas com o açúcar até ficarem consistentes para cobrir a última camada de pão-de-ló.

Polvilha-se com cacau em pó.

 Leva-se ao frigorífico por 2 horas antes de servir.

Bom apetite!


Bifes de Frango com molho de laranja




Ingredientes:
Bifes de frango: 

1 bifes de Frango
4 dl de Sumo de laranja
2 dl de Vinho branco
1 colher de sopa de Mel
2 colheres de sopa de Mostarda
1 colher de sopa Maizena
60 g de Margarina
Alho em pó, q.b.
Sal e pimenta, q.b.
250 g Tagliatelle Spinaci

Legumes gratinados:
1 couve-flor
1 alho francês (parte branca)
1 cenoura
2 dentes de alho
200 ml de natas
100g de queijo ralado de Mozarella
Sal, pimenta, noz-moscada, q.b.


Tempera-se os bifes com sal, alho em pó e pimenta. Num copo misturador, mistura-se metade do vinho branco e metade do sumo de laranja, a mostarda e o mel. Rega-se os bifes com esta mistura e deixa-se marinar durante meia hora.

Lava-se os legumes, corta-se a couve-flor aos pedaços, o alho francês às rodelas e rala-se a cenoura e leva-se a cozer um tacho com um pacote de natas e os dentes de alho picado, tempera-se com sal, pimenta e noz-moscada. Deixa-se cozer, com o testo tapado.

Depois de cozidos coloca-se numa travessa junto com o molho das natas que restou da cozedura, polvilha-se com queijo ralado e leva-se ao forno por 20 minutos.

Derrete-se a margarina numa frigideira para fritar os bifes, cerca de 6 minutos de cada lado. Retira-se os bifes de frango para uma travessa, acrescenta-se o molho da marinada e o restante vinho e sumo de laranja. Deita-se a farinha e mexe-se até engrossar. Verte-se o molho por cima dos bifes e serve-se bem quente, acompanhados com os legumes gratinados e com massa Tagliatelle Spinaci.

Bom apetite!

Filetes gratinados com creme de marisco



Ingredientes:
4 filetes de pescada
100g de miolo de camarão
100g de delícias do mar
1 pacote de natas
2 colheres (sopa) de creme de marisco
Batatas para assar
3 dentes de alho
1 limão
Tomilho, q.b.
Azeite, q.b.
Sal e pimenta q.b.
2 tomates
Orégãos, q.b.


Tempera-se os filetes com sal, pimenta, alho e sumo de limão e deixa-se marinar.

Lava-se as batatas pequenas para assar e mantem-se a casca, coloca-se num recipiente de ir ao forno e polvilha-se com sal, alho picado, tomilho e rega-se com azeite. Leva-se ao forno por cerca de 1 hora.

Mistura-se bem o creme de marisco com as natas e tempera-se com sal e pimenta.
Num pirex, colocam-se os filetes e por cima as delícias do mar partidas aos pedaços e o miolo de camarão. Regam-se com o preparado de natas e creme de marisco e levam-se ao forno durante 20 minutos.

Servem-se com as batatas assadas e com tomate temperado com azeite, sal e orégãos.

Bom apetite!

Viajar





“A melhor maneira de viajar é sentir"

                            Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)