25 de setembro de 2011

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Gostava de juntar todas as almas gémeas.
Numa redoma.
Os amigos, os conhecidos...
Todos!
E ainda, todos aqueles
que um dia virei a conhecer.

Partilharia, as minhas tristes alegrias.
E as minhas impares tristezas.
E, quiçá as minhas mágoas,
Os meus prantos,
De soluços abafados.
Quiçá...

Eu haveria de juntar, todos
Numa tarde, tardinha
Onde o sol se haveria de pôr.
E cada um haveria de brilhar,
Na minha noite
De prata reflectida,
Em cada estrela
Num luar, perfeito
Quente, de tanto amar.

E aí, nesse cenário
Só meu...de imaginário
Eu iria partilhar,
Os meus escritos, em telas
Pintadas de palavras
Minhas.

E no vento, que sopra
No fim de uma tarde
Haveríamos de cantar
Poesia, linda...
De encantar.

E os sonhos,
Os desejos
De viver
Seriam sentimentos
Eternos
Que haveriam novamente
de nascer.


Poema de Augusto P. Gil

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