20 de junho de 2011

Tallinn


A cidade de Tallinn (também conhecida pelo seu nome antigo Revel) é a capital e principal porto da Estónia. Esta cidade está localizada na costa norte da Estónia no Golfo da Finlândia.

Tallinn foi declarada Património Mundial, classificado pela UNESCO em 1997.



Sempre tive grande expectativa em visitar Tallinn, não só por ser considerada Património da Humanidade, mas também por ser considerada uma Cidade Medieval. Todos os locais que visitei até ao momento que me transportaram para a época medieval são considerados os meus locais de eleição, logo não duvidaria que a visita a Tallinn ficasse guardada nas minhas recordações e nos momentos que considero únicos.



Historicamente podemos distinguir três áreas na cidade:

- Toompea, a "colina da catedral", onde se situava a autoridade central, os bispos e a nobreza do Báltico, hoje abriga o governo estónio e várias embaixadas e residências. Passando a majestosa Porta da Torre, com um telhado vermelho, que data de 1380, encontramos:
- O Parlamento da Estónia
- Catedral de St. Mary Virgin.
- Catedral Alexander Nevsky

 - Cidade Velha ("Vanalinn") é realmente a parte mais baixa da cidade, que fica no sopé da Colina da Catedral. Nas ruas da cidade velha encontramos edifícios alinhados e a maioria do séc. XV-XVII, esta zona da cidade manteve intacta a atmosfera típica da cidade medieval. Esta parte da cidade não estava ligada à Colina até o final do século XIX.

- Por fim temos a cidade moderna, que fica ao sul da cidade velha, onde estonianos se estabeleceram.

A cidade foi atacada e saqueada várias vezes ao longo de sua história. A cidade antiga, que foi bombardeada durante os últimos anos da Segunda Guerra Mundial, ainda mantém o seu encanto.




Antes de entrar na cidade medieval, do navio já avistava as pontas das torres mais altas da cidade, entre elas da igreja de Santo Olavo. A sua construção data de 1267, e ao que consta, a igreja recebeu este nome graças ao rei norueguês Olav II Haraldsson, que foi canonizado como Santo Olavo, tido como protector dos navegantes. A sua torre tem 159 metros de altura, no século XVI era a construção mais alta da cidade, o que lhe conferia uma posição não somente religiosa, mas também de importante marco de orientação para as embarcações que se aproximavam do porto de Tallinn.

A cidade medieval é pequena, é um lugar para ser percorrido a pé, com calma, e ir descobrindo cada recanto da cidade. Percorremos as ruelas estreitas e sinuosas cruzando-nos com museus, lojas e igrejas. Entre as ruelas não deixamos de apreciar cada pormenor ilustrado pelo caminho, desde as calçadas, aos nomes das lojas, aos letreiros do comércio tradicional, entre outros. É fabuloso o estado de preservação desta cidade!






A animação das ruas é surpreendente, uma vez que nos cruzamos com pessoas vestidas à época medieval a recitar poemas e a interagirem com os turistas e tivemos a oportunidade de presenciar bancas típicas da época medieval a venderem doces regionais, onde as Estonianas estavam vestidas com roupas típicas da época.






Entre ruelas e caminhos medievais fomos ter à Praça da Câmara Municipal, dominada por um edifício de estilo gótico, considerado um tesouro nacional. Construído entre 1402 e 1404, a torre da Câmara é o principal marco da cidade, além de ser considerada o prédio medieval mais bem preservado da Europa setentrional. Contudo, considero que esta praça é importante não só pela presença deste belo edifício, mas também pelo movimento vivido neste local, pela mercado tradicional que está instalada no meio da praça, bem como pelos prédios históricos e muito bem preservados que rodeiam este local e que representam o coração histórico de Tallinn.





Neste local não deixamos de comprar os souvenirs no mercado tradicional. A moeda local é a Coroa Estoniana, abreviada como EKK, mas neste mercado aceitam euros, o que facilita a compra.

Como referi anteriormente a cidade medieval divide-se em Cidade Alta (Toompea ) e Cidade Baixa (Cidade Velha), e um dos prazeres de caminhar por este local é descobrir aos poucos pequenas passagens medievais, aparentemente esquecidas pelo tempo. Um lugar que descobrimos por acaso, e que mais tarde soubemos que é uma das principais atracções da Tallinn medieval é a Passagem de Santa Catarina. É impressionante a atmosfera medieval que se vive neste local.



Visitamos várias igrejas medievais, entre elas a Igreja de São Olavo, a Igreja de São Nicolau, construção do século XIII que abriga em seu interior algumas das obras de arte mais valiosas do país, e a Igreja do Espírito Santo, consagrada no século XIV. A religião predominante na Estónia é a Luterana, praticada por um terço da população, seguida de perto pela religião russa ortodoxa. Somente 3% da população é católica.



Outra das atracções desta cidade é uma farmácia considerada a mais antiga da Europa, foi fundada em 1422 e permanece preservada até à actualidade. Entramos na farmácia e visitamos o seu Museu, a entrada é gratuita.


Na Cidade Alta (Toompea), encontramos uma fortificação intercalada por diversas torres fazendo o contorno da cidade medieval. Algumas destas torres são consideradas símbolos da cidade. Uma das torres mais conhecidas é a Torre do Canhão, construção do século XVI e a pouca distância estão também as torres Nunna, Sauna, Kuldjala e Neitsitorn, sendo que esta última é conhecida especialmente por ter servido, durante a idade média, para aprisionar mulheres acusadas de prostituição.




Ao longo da caminhada pela cidade fomos nos apercebendo da influência russa que predomina na cidade, nomeadamente a Catedral Alexander Nevsky, uma catedral ortodoxa estoniana, construída entre 1894 e 1900, o período no qual a actual Estónia fazia parte do Império Russo. O seu interior é revestido com mosaicos e merece ser visitado.



No cimo da colina encontramos o Castelo de Toompea, um dos mais antigos da Estónia, construído entre o séc. XIII e XIV. Através do castelo temos acesso a vários miradouros, onde podemos apreciar toda a cidade.



Os miradouros não se encontram apenas no interior do castelo, mas também em recantos encontrados em Toompea.



Considero a cidade histórica de Tallinn pequena, mas muito marcante, o que senti ao percorrer as ruas medievais vai ficar gravado para sempre na minha memória e no meu coração, foi um momento inesquecível.

19 de junho de 2011

Turismo em Portugal


Percorrer Portugal é descobrir encantos naturais, culturais e monumentais que propiciam momentos únicos. Vou continuar esta descoberta!

NÓS PORTUGAL


Nós Portugal – cultura, história, tradição, património, natureza, paisagens e gastronomia são algumas das atracções deste país repleto de encantos.

A Maior Flor do Mundo




E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?

José Saramago

15 de junho de 2011

Estocolmo


Estocolmo é a capital da Suécia e também a capital da Escandinávia.

Estocolmo é uma cidade construída no meio da água e do verde. Aproximadamente 60% de sua área de 4.900 km2 é ocupada por lagos, canais, parques e jardins.

A viagem que realizei a Estocolmo foi através de um cruzeiro e desta forma tive o privilégio de navegar por canais silencioso e resplandecentes até atracar em Estocolmo.




No dia da chegada a Estocolmo acordei às 3h30 da manhã, e deparei-me com o céu claro e o sol brilhante, vivi o momento das “noite brancas”, uma contemplação espantosa. Quando presenciei as paisagens da proa do navio senti que aquele momento reflicta-se numa paz interior capaz de me serenar e anestesiar. Foram momentos únicos de navegação pela costa da Suécia.




Chegados a Estocolmo o entusiasmo prosperou, de longe já apreciávamos as torres pontiagudas e as casas históricas e monumentais.




Dirigimo-nos ao centro de Estocolmo, Gamla Stan, chamada de cidade velha, este centro é famoso pelas suas ruas estreitas, pelos belos edifícios, lojas e restaurantes. Percorremos toda a cidade a pé, cruzando-nos com ruas medievais e edifícios do século XVII. Esta parte da cidade está localizada numa ilha ao sul do palácio real, e pode ser considerada a genuína de Estocolmo.





As ruas principais Västerlággatan e Öterlánggatan são pedonais, onde encontramos as lojas de souvenirs típicos.
Passamos pela Bolsa de Valores ((Börshuset), local onde atribuem o prémio Nobel da Literatura.

A praça mais importante da cidade é a Slottsbacken, por onde passam as carroças que se dirigem ao Palácio Real.

Como todos os países Nórdicos, também a Suécia tem a sua família real. O palácio real é considerado o principal palácio do país. Este está situado numa das ilhotas da cidade, uma vez que Estocolmo é formada por várias ilhas interligadas. O palácio foi construído no mesmo lugar do castelo Kronor, que foi incendiado em 1697. O palácio de Kungliga Slottet tem 608 aposentos, e a sua atracção principal é a troca da guarda.


A troca da guarda no palácio acontece diariamente às 12 horas, entre os meses de Junho e Agosto, com direito a desfile, começando na praça Sergels Torg e seguindo pelas ruas Hamngatan, Kungsträdgårdsgatan, Strömgatan, Gustav Adolfs Torg, Norrbro, Skeppsbron e Slottsbacken. No restante do ano a cerimónia ocorre somente às quartas-feiras e domingos às 13 horas, sem desfile pela cidade.

Ao lado do Palácio Real encontramos a Catedral – Storkyrkan. Esta igreja é mencionada pela primeira vez em escritos de 1279. Esta tornou-se luterana e protestantes em 1527 e hoje é a Catedral de Estocolmo.





Atravessando a ponte para o sul, passamos por ruas pitorescas do bairro Södermalm, onde podemos apreciar uma vista maravilhosa da cidade.

Caminhar em Estocolmo é cruzar uma sucessão infindável de pontes e canais.





Foram várias as igrejas que nos cruzamos, uma delas foi a igreja de Riddarholmen. Este templo sueco foi onde se realizou o funeral da realeza e da aristocracia para mais de 700 anos. É o único resto de uma abadia em Estocolmo.



Ao longo do percurso pela cidade também fomos encontrando diferentes monumentos todos eles imponentes.





Quem aprecia museus não pode deixar de visitar o principal da cidade, o Statens Historiska Musset. O Museu Sueco de História tem exposições sobre a história do país, desde a pré-história até os dias de hoje, sendo que um de seus pontos altos é a sala dedicada aos Vikings, onde se pode conhecer aspectos geralmente desconhecidos sobre sua cultura e civilização.

Um dos monumentos mais famosos da cidade e o Stadshuset (a torre da Câmara Municipal). A sua construção foi iniciada em 1911, seguindo um projecto de Ragnar Östberg. Entre os meses de Maio a Setembro é possível subir à torre, este é considerado o melhor ponto para se observar Estocolmo. No seu interior podemos apreciar o Salão Dourado, decorado com mosaicos e vitrais primorosos, e apreciar o belo pátio interno, ornamentado com arcadas de frente para o canal.



Outra das atracções da cidade que visitamos foi o Vasamuseet, este deve ser o único museu do mundo especialmente construído para abrigar somente uma obra. Neste caso, o navio Vasa. O Vasa é o único navio do século XVII ainda existente no mundo e um dos mais famosos pontos turísticos do mundo. A história deste imenso navio é tão trágica quanto impressionante. Construído por ordem do rei Sueco Gustavus Adolphus, em 1628, o Vasa afundou no porto de Estocolmo, logo após sua viagem inaugural e por 330 anos permaneceu no fundo das águas, como um Titanic adormecido. Apenas em 1961 foi organizada uma elaborada expedição para resgatá-lo e içá-lo. E felizmente agora podemos apreciar de novo toda arte e maestria dos engenheiros navais Suecos do século XVII.






Junto ao Vasa, perfeitamente conservado, estão diversos objectos intactos dos seus tripulantes, além de moedas, ferramentas, esculturas e impressionantes reconstituições da aparência daqueles que estavam a bordo no dia do naufrágio. O Vasamuseet está localizado em Galärvarvsvägen, na ilha de Djurgården.



Em frente ao Vasamuseet, situa-se o Nordiska museet, o Museu Nórdico mostra uma colecção de elementos decorativos datados entre o séc. XVI e o ano de 1950.



A moeda local é a coroa sueca (símbolo SEK), não realizei o câmbio da moeda, porque utilizava o cartão multibanco. Tudo o que consumi e comprei nesta cidade considerei caro, não só na zona histórica da cidade, como fora desta.

A cidade de Estocolmo conjuga na medida certa aspectos de um local histórico, na medida que conta com belos prédios, com uma cultura enraizada, onde podemos desfrutar de museus e galerias, bem como de um ambiente frenético vivido pelas ruelas da cidade velha.

9 de junho de 2011

Berlim



Capital da Alemanha, Berlim é uma cidade dominada por acontecimentos culturais - ópera, galerias e museus, festivais de cinema e de teatro.

No final do século XIX e até aos anos quarenta do século passado, Berlim foi a grande metrópole europeia com tanto prestígio como Paris. A 2ª Grande Guerra fez com que ficasse partida ao meio, o que fez com que perdesse parte da sua fama. Agora, com a Alemanha reunificada, Berlim é de novo a capital da grande Alemanha e o centro da Europa. O seu nome tem magia ligado ao facto de, inúmeras vezes, ter sido palco da História: foi capital da Prússia e do Império Alemão, foi dividida depois da guerra, centro das atenções mundiais durante o bloqueio dos soviéticos em 1948 e durante a queda do muro a 9 de Novembro de 1989.

Para conhecer Berlim - como aliás qualquer outra cidade - o melhor é andar a pé. Iniciamos a visita à cidade dando um passeio no bairro Nicolau, com as suas casas antigas e no meio do qual se ergue a Câmara Municipal, conhecida por “a Câmara Vermelha” (Rotes Rathaus) por ter sido construída em tijolo vermelho. Em frente à Câmara encontramos uma bela fonte, com o Neptuno como figura principal entre outras figuras mitológicas.





Deste espaço já avistávamos a famosa torre de televisão (Fernsehturm) de 365 metros, acabada de construir em 1969 e no cimo da qual existe um restaurante e uma plataforma panorâmica.

Em seguida seguimos pela avenida Karl Liebnecht apreciando o movimento envolvente até chegarmos à belíssima catedral da cidade, a Berliner Dom. Não deixamos de visitar o seu interior, e apreciar o grandioso órgão, bem como o púlpito em estilo neo-barroco, os vitrais e os sepulcros dos membros da família real, situados no sub solo.





Prosseguindo a caminhada e cruzando o rio Spree chegamos à avenida Unter den Linden, palco de inúmeras manifestações durante o poderio nazi, ladeada de monumentais palacetes que durante os 40 anos da R.D.A. albergaram as embaixadas dos países socialistas. O grande número de palácios existentes em Berlim deve-se ao facto de ter sido capital durante tanto tempo. Cruzamo-nos com os belos prédios da Ópera, Biblioteca Nacional e Universidade Humbold, construída em 1810; foi aqui que estudou Karl Marx entre 1836 e 1841, e com muitos outros monumentos e igrejas.






A alameda termina na Porta de Brandeburgo, um dos emblemas de Berlim. Esta porta triunfal, com as suas seis colunas dóricas a suportar a parte superior no cimo da qual está a quadriga da vitória, tornou-se no pós-guerra no símbolo da divisão da cidade. Construído no século XVIII, durante o reinado do Kaiser Friedrich Wilhelm II, o Brandenburger Tor é muito mais do que apenas um monumento e representa a própria união da Alemanha, onde agora todos podem ir e voltar onde e quando quiserem. É quase impossível passar entre as suas seis colunas e não sentir um arrepio!




Seguimos até a Praça da Grande Estrela, no centro da qual está a enorme (67 metros) Coluna da Vitória (Siegessäule), erigida por ordem do Imperador Guilherme I em memória das vitoriosas guerras prussas. Este monumento costuma ser o ponto central de manifestações.



Deste local seguimos em direcção ao rio Spree, nas margens do qual se encontra o Palácio Bellevue, a residência oficial do presidente alemão. Quando presidente se encontra em Berlim, a bandeira alemã é hasteada no telhado do edifício.

Regressamos à Praça da Grande Estrela, e rumamos para a rua comercial com mais prestígio, a Kurfürstendamm, mais conhecida por Ku'Damm, aberta em 1881 por iniciativa de Bismarck e que está animada de manhã à noite.

Perto desta rua encontramos a Igreja da Memória (Gedächtniskirche), mandada construir entre 1891 e 1895 pelo imperador Guilherme I; a igreja foi destruída durante a guerra e não foi reconstruída para ficar de aviso às gerações futuras.



Ao longo da grande caminhada pela cidade íamos parando pelas barraquinhas típicas para saborearmos os cachorros quentes, com batatas fritas e a característica cerveja para acompanhar.



Outra das atracções da cidade é o muro de Berlim, embora este já tenha deixado politicamente de existir em 1989, a cidade ainda conta com alguns restos do muro em diversos pontos da cidade. Aos poucos este símbolo da guerra fria foi sendo demolido, e hoje em dia, o pouco que restou são fragmentos mantidos em pontos espalhados pela cidade, a título de marco histórico e também, como alerta sobre os malefícios a que podem conduzir escolhas políticas erradas.



O muro surgiu como consequência directa da chegada de Hitler ao poder na Alemanha, em 1933. Derrotada em 1945 pelos aliados, a Alemanha foi dividida entre americanos, soviéticos, franceses e ingleses. A exemplo do que ocorreu com o país, a capital Berlin também foi dividida em quatro partes, igualmente administradas, respectivamente, por Estados Unidos, União Soviética, França e Inglaterra.

A 13 de Agosto de 1961, os soviéticos decidem construir, da noite para o dia, um muro, isolando o lado aliado do resto da cidade. Ao contrário do que muitos pensam, o muro não separava apenas as duas metades da cidade. Na verdade ele era ainda mais extenso, e contornava toda a cidade de Berlin aliada, isolando-a do território comunista à sua volta. Na visão dos soviéticos isto impediria o vírus democrático de espalhar-se para o resto da Alemanha oriental. Famílias, amigos, parentes, trabalhadores e centenas de milhares de outras pessoas ficaram surpresas na manhã do dia 13 de Agosto de 1961, e muitos daqueles que por infelicidade moravam em lados opostos do muro, foram obrigados a passar 28 anos sem se rever, já que os soviéticos não permitiam a livre passagem entre os dois lados da cidade.

Por estas razões esta cidade é um símbolo histórico que espelha muita injustiça, infelicidade e desumanidade que foi quebrada com o desmoronar do muro de Berlin.

E em 9 de Novembro de 1989, os 28 anos de divisão de Berlin chegam ao fim, quando naquela mesma noite uma multidão em êxtase sobe no muro e abre os seus portões. Em toda a cidade Berlinenses do leste e do oeste encontram-se e comemoram.

No Museum Haus am Checkpoint Charlie podemos ver centenas de fotos, documentos, vídeos e muitos outros objectos relacionados ao muro de Berlin.

Muitos dos pedaços do muro demolido foram transformados em souvenirs. Como não acredito que esses pedaços do muro sejam autênticos não comprei esse souvenir, no entanto se fossem verdadeiros os pedaços do muro poderiam dar a volta ao mundo.

Outro local emblemático que encontramos na cidade foi o Memorial do Holocausto, inaugurado em 2005, composto por 2.711 lajes de pedra cinzenta. Este monumento foi mandado construir em homenagem às vítimas do holocausto. Estas colunas espalhadas servem como metáfora ao horror vivido no holocausto.



As 2711 colunas de cimento representam um acto simbólico e inédito pela primeira vez, uma nação erigiu um monumento no centro da sua capital para recordar um crime que cometeu. Concebido pelo arquitecto judeu americano Peter Eisenman, o Memorial fica situado junto ao Parque Tiergarten, entre a Porta de Brandeburgo e a Praça de Potsdam; uma localização carregada de história, ex-corredor da morte, por trás do Muro de Berlim, a alguns metros da chancelaria de Hitler e do bunker onde este se suicidou a 30 de Abril de 1945.

Outro ponto turístico da cidade é o monumento do Parlamento (Reichstag), construído em 1894, serviu como sede da República de Weimar até 1933, quanto foi incendiado pelos nazistas. Com a derrota de Hitler em 1945, e invasão da cidade pelas tropas soviéticas, foi completamente destruído. Durante os anos de divisão do país, o parlamento ficou sediado na cidade de Bonn.



Outra atracção é o Palácio de Charlottenburg (Schloss Charlottenburg), construído a partir de 1695, ele é o principal palácio da cidade, e serviu como residência de verão da imperatriz Sophie Charlotte.



O principal parque de Berlin é também um dos maiores do mundo: Tiergarten. O seu nome deriva de uma floresta que existia nesta região, ainda no século XVII, onde os soberanos tinham por hábito praticar caça. Em 1830 a floresta foi transformada num parque.

Terminamos a nossa visita a Berlim na praça Praça Gendarmenmarkt, uma praça monumental onde encontramos o teatro (concert hall), a igreja Deutsche Friedrichstadtkirche, e a igreja francesa (Franzosische Friedrichstadtkirche) em homenagem aos huguenotes que foram expulsos da França em 1685 e vieram rumo a Berlim até o começo do século XVIII.




É difícil visitar Berlin e não nos emocionarmos perante as passagens históricas pelas quais a cidade passou - liderada por um tirano; arrasada no fim da guerra; possuída pelas potências vitoriosas; isolada por um muro, durante 28 anos, separando vidas e em 1989, graças à força do povo, renasceram e uniram-se novamente formando uma só força.

Hoje, considero Berlim o centro da cultura, um dos principais centros urbanos da Europa, uma cidade fascinante e movimentada.

1 de junho de 2011

O seu gato tem excesso de peso, é gordinho ou está no peso ideal?



Os gatos adoram comer, mas todos nós gostamos portanto não há problema, certo? O problema surge com a capacidade que os gatos têm de nos fazer dar-lhes mais comida do que eles precisam. Todos nós sabemos como é difícil resistir aos olhares suplicantes e aos olhos gigantes dos nossos gatinhos, mas é necessário ter atenção para que eles não o façam de forma recorrente.





Faça-lhe um check up em casa
Para perceber se o seu gato tem excesso de peso, o primeiro passo será pesar o seu gato. Para o fazer basta que suba para uma balança com o gato nos braços e subtraia o seu peso ao total do peso dos dois. Assim saberá, mais ou menos, o peso de seu gato.
Por outro lado pode também manter-se atento às mudanças a nível corporal, pondo-se em cima do seu gato para tentar encontrar uma “cintura” no final das costelas. Se continuar com dúvidas, pode colocar as suas mãos de lado, agarrando no seu gato. Se sentir as costelas quer dizer que está no seu peso ideal, se as costelas estiverem muito salientes poderá querer dizer que o gato tem falta de peso.
Tenha, igualmente, atenção ao acumular de gordura entre as patinhas traseiras e igualmente à barriga do seu gato.



Como lidar com um gato com excesso de peso?
Se achar que o seu gato está a começar a ficar com excesso de peso, talvez seja melhor falar directamente com o seu veterinário para desenvolverem uma dieta para o gato.
Nessa altura será necessário acabar com todas as guloseimas que lhe dá, e considerando que é melhor que ele coma pouco e várias vezes, o ideal seria servir-lhe quatro pequenas refeições por dia, e não duas refeições com muita comida.
Aliado a esta dieta, é igualmente importante certificar-se de que o seu gato faz exercício.


E se o seu gato estiver com pouco peso?
Certifique-se que está a seguir os conselhos do seu veterinário no que diz respeito ao número de vezes que alimenta o seu gato e a quantidade de comida que lhe dá. Se o seu gato continuar com pouco peso o melhor será levá-lo novamente ao veterinário para perceber o porquê. Ele terá os conselhos ideais para si.

 Retirado do site da Whiskas