30 de setembro de 2013

Figueira da Foz



A Figueira da Foz é uma cidade do distrito de Coimbra, e situa-se na desembocadura do rio Mondego com o oceano atlântico.

É conhecida por ser considerada a "Rainha da Costa de Prata" pelas suas praias extensas. Recentemente o Cabo Mondego, um promontório na Serra da Boa Viagem nos arredores da Figueira da Foz, foi declarado Monumento Natural Nacional. 





É um dos centros turísticos mais importantes de Portugal, com um dos maiores casinos do país, o mais antigo de toda a Península Ibérica e único na região Centro, o Casino Figueira, uma praça de touros, um enorme areal (a praia mais larga da Europa). 

Com ocupação humana desde tempos antigos, a Figueira da Foz teve um grande desenvolvimento no século XVIII e XIX devido ao movimento do porto e ao desenvolvimento da indústria de construção naval, com abertura de novas vias de comunicação e afluência de veraneantes. Em finais do século XIX e início do século XX construíram-se novas infra-estruturas de desenvolvimento que ainda se mantém, como os hotéis, casino, restaurantes e a zona onde se concentra a actividade comercial. 
Foi nesta localidade, no início do século XIX, que desembarcaram as tropas inglesas que vieram auxiliar Portugal na luta contra as Invasões Francesas. 

Com um património histórico-cultural muito forte e rico, destacam-se as suas inúmeras igrejas com as suas talhas douradas, onde o Barroco tantas vezes impera, o Museu Municipal Dr. Santos Rocha com vasto espólio que conta com coleções de arqueologia, etnografia, pintura, escultura, cerâmica e mobiliário, o Forte de Santa Catarina e a Fortaleza de Buarcos, a Torre do Relógio, diversos vestígios arqueológicos, e os muitos Palácios (como o Sotto-Mayor), Parques e jardins, Palacetes e casas Senhoriais que atestam a importância turística e económica desta cidade ao longo dos anos, a bonita Marina, ou o recentemente construído Centro de Artes e Espetáculo, um marco nacional na cultura e espetáculos. 







Fora do centro da cidade visitamos o Mosteiro de Santa Maria de Seiça que era masculino e pertencia à Ordem de Cister. 

Teve origem numa pequena comunidade de eremitas ou monges já existente em 1175, ano em que D. Afonso Henriques lhe outorgou carta de couto. 




Este rei foi o fundador de Seiça, enquanto doador do domínio inicial do mosteiro, mas foi D. Sancho I que mandou construir a abadia e introduziu os monges do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça na comunidade, a partir de 1 de Março de 1195, data da doação do Mosteiro ao abade de Alcobaça, D. Mendo.

O imóvel foi reedificado no século XVII, caindo em ruínas após a extinção das Ordens Religiosas masculinas e nacionalização dos seus bens.
Anos mais tarde, após ter sido adquirido por “privados”, foi transformado numa fábrica de descasque de arroz.






Perto do mosteiro encontramos a Capela de Seiça que foi construída em 850 pelo Abade João, e viria a ser reconstruída no reinado de D. Afonso Henriques ou de D. Sancho I, e mais tarde, no ano de 1602 (durante a governação Castelhana), pelos religiosos do Mosteiro.
É uma capela invulgar devido à planta octogonal cercada por colunas dóricas de pedra.



Relativamente à gastronomia local encontramos Congro com ervilhas, Burriês cozidos, Caranguejo grelhado, ovos verdes e broas doces.

Concluindo, a cidade da Figueira da Foz é uma das maiores atrações do centro do país devido às suas praias e ao seu património cultural.


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