23 de outubro de 2011

Cobá



A caminho de Cobá paramos para visitar uma família de indígenas maia. Considero que tenha sido uma experiência memorável ter contacto com o quotidiano daquela família, ter oportunidade de entrar em casa deles e conhecer os seus animais de estimação, como por exemplo um macaco. Esta família vive com parcos recursos e condições, sobrevive à custa do artesanato que vendem e das gorjetas dos turistas.






Toda a família estava vestida com os trajes maia, alguns falavam espanhol, outros só falavam o dialecto maia. As crianças aproximavam-se dos turistas à procura de uma gratificação monetária, onde os seus rostos reflectiam carência emocional e material. Através desta experiência tive contacto com uma cultura ancestral enriquecendo os meus conhecimentos e as minhas memórias.




Após realizarmos a visita à família de indígenas maia, fizemos uma pausa para almoçar. As vantagens dos almoços em excursões é que almoçamos em restaurantes tipicamente Mexicanos, promovendo um contacto directo com esta cultura. Enquanto almoçavamos os empregados faziam espectáculos de dança tipica mexicana, estimulando o convivio e a diversão.

Posteriormente dirigimo-nos para Cobá uma grande cidade pré-colombiana em ruínas da civilização maia. Cobá tem como principal monumento a pirâmide de Nohoch Mul ou o “Castillo”, com 42 metros de altura.

Possui um observatório astronómico, um campo de jogos para o denominado jogo da bola e uma pirâmide pequena logo na entrada da zona arqueológica.







Esta impressionante zona arqueológica é um ponto único e algo a não perder. Situada na selva profunda junto a cinco lagos, Cobá chegou a ser rival de Chichen-Itza durante certo período.

As ruínas situam-se no meio da vegetação e temos que percorrer cerca de 4 km para chegar à pirâmide principal. Para quem preferir existe a possibilidade do aluguer de bicicletas ou do género de um tuck tuck guiado por um mexicano. Optamos pelo aluguer do tuck tuck e foi uma experiência divertida pelo meio da selva.




Quando me defrontei com a pirâmide Nohoch Mul olhei para o cimo e tremi só de pensar na subida, contudo é uma experiência inevitável, a subida ao topo da mesma é uma sensação esmagadora obtendo-se uma vista espectacular da selva, é, no entanto, necessária alguma precaução na subida, para isso existe uma corda para nos agarrarmos, uma preciosa ajuda na subida e na descida. 




Para finalizar a nossa visita o guia da excursão (o grande Miguel Castela) lançou-nos um desafio -  fazermos slide sobre um lago com crocodilos. Como não sou muito dada a essas aventuras, não aceitei o convite, mas o meu marido experienciou essa aventura e adorou.

Concluindo, considero as ruínas de Cobá um local místico onde podemos desfrutar da natureza e de raízes culturais.

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