21 de outubro de 2011

Chichén Itzá


Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã.

Sendo uma das grandes atracções do México, bem como da cultura maia, não poderíamos deixar de visitar este marco histórico e cultural.

Foi uma experiência indiscritível percorrer aquele espaço repleto de história, cada estrutura da cidade que apreciávamos reflectia as marcas culturais e históricas da povoação maia.

As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.C. Foi declarada Património Mundial da Unesco em 1988.








O Templo de Kukulcán, principal estrutura de Chichén Itzá demonstra os profundos conhecimentos de matemáticas, geometria, acústica e astronomia que os maias possuíam.

Ao ser uma sociedade inicialmente agrícola, os maias observaram detalhadamente o comportamento das estações, as variações das trajetórias do Sol e as estrelas, e combinando os seus conhecimentos, tê-los-iam registado na construção do templo dedicado ao seu deus Kukulcán.





Este templo conta com motivos que simbolizam os números mais importantes utilizados no calendário Haab (calendário solar agrícola), o calendário Tzolkin (calendário sagrado) e a roda calendárica. Cada uma das suas faces alinha-se com um dos pontos cardeais, e os 52 painéis esculpidos nas suas paredes referem os 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, segundo a tradição maia.




Chichén Itzá foi eleita em Lisboa, no dia 7 de Julho de 2007, pelos organizadores da campanha New7Wonders, uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo.

Dentro da cidade arqueológica aproveitamos para comprar um recuerdo, uma máscara maia, uma vez que os preços eram convidativos.



Na medida que o calor começou a aumentar após visitarmos a cidade arqueológica dirigimo-nos para o Cenote ik kil para nos refrescarmos nas magníficas águas frescas, doces e cristalinas. 




Os cenotes são grutas na rocha calcária - que constituiem a maior parte do solo da Península do Yucatan – são formados por lagos/poços de água doce alimentados por rios subterrâneos e que antigamente abasteciam as populações locais.


A visita à cidade arqueológica Chichén Itzá enriqueceu os meus conhecimentos e despertou a vontade de continuar a descoberta pela cultura maia.

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