29 de julho de 2011

Idade



A idade passa, mas a maturidade, o entusiasmo e o desejo de desfrutar tudo com a maior intensidade cresce, estimulando a vontade de viver e o desejo que os anos continuem a passar por entre os dedos das minhas mãos.
by Carfil

22 de julho de 2011

Taco recheado com legumes salteados e salsichas




Ingredientes:

2 tacos

Cebola

Alho francês

Pimento vermelho

Couve coração

Tomate

Vinho branco

Salsichas

Azeite

Sal

Pimenta

Molho de Tabasco

Num Wook salteia-se a cebola picada num fio de azeite, quando esta estiver aloirada acrescenta-se um tomate maduro e deixa-se refogar. Quando o preparado estiver refogado acrescenta-se alho francês, a couve coração, o pimento vermelho e as salsichas cortadas aos pedaços. Em seguida rega-se com um pouco de vinho branco e polvilha-se com sal, pimenta e acrescenta-se umas gotas de molho tabasco. Deixa-se o vinho evaporar e vai-se mexendo.

À parte leva-se os tacos 3 minutos ao forno em forma de cone (se necessário utilizar palito para prender o cone).

Retira-se os tacos do forno e enche-se com o preparado de legumes e as salsichas.

Bom apetite!

21 de julho de 2011

Bife de frango recheado



Ingredientes:
2 bifes de frango
Sal
Pimenta
Alho
Limão
Tomilho
4 fatias de queijo
4 fatias de bacon
Manteiga

Tempera-se os bifes de frango, com sal, pimenta, alho, tomilho e limão.
Depois de marinados recheia-se com fatias de queijo e de bacon e fecha-se os bifes com palitos.
Numa sertã coloca-se um pouco de manteiga e salteia-se os bifes recheados.
Os bifes de frango recheados podem ser apresentados com batata assada e com legumes gratinados.
Bom apetite!

20 de julho de 2011

Legumes Gratinados


Ingredientes:

Cebola

Couve-flor

Cenoura

Alho francês

Courgette

Couve coração

Azeite

Sal

Queijo mozzarela ralado

Molho Béchamel:

Manteiga (2 colheres de sopa)

Farinha qb

Leite qb

Pimenta qb

Noz-moscada qb



Lava-se e parte-se às tiras todos dos legumes.

Num wook ou num tacho (eu opto pelo wook) estala-se a cebola num fio de azeite e quando esta estiver aloirada acrescenta-se os restantes legumes e uma pitada de sal. Tapa-se os legumes com a tampa do wook ou do tacho e deixa-se estes cozinharem. Devem de ir mexendo e caso seja necessário podem acrescentar um fio de água, mas muito pouco, porque a intenção é que os legumes salteiem e não cozam.

À parte faz-se molho bechamel. Derrete-se a manteiga (2 colheres), coloca-se farinha sobre a manteiga e mexe-se para não ganhar grumos, em seguida verte-se o leite em fio e mexe-se a mistura até engrossar, tempera-se com uma pitada de sal, pimenta e noz-moscada.

Em seguida verte-se os legumes para um recipiente de ir ao forno, cobre-se com o molho bechamel e com o queijo ralado e vai ao forno durante mais ou menos 15 minutos.

Bom apetite!

19 de julho de 2011

Tacos recheados com salada



Ingredientes:
2 tacos

Alface

Tomate cherry

Cornichones

Milho

Cenoura

Pimento vermelho

1 lata de atum

Molho Ceasar


Lava-se os legumes e corta-se o pimento, os cornichones e a alface aos pedaços. Rala-se a cenoura e parte-se os tomates cherry ao meio.

Junta-se o milho e o atum à restante salada e por fim acrescenta-se o molho Ceasar.

À parte leva-se os tacos 3 minutos ao forno em forma de cone (se necessário utilizar palito para prender o cone).

Retira-se os tacos do forno e enche-se os cones com a mistura da salada.

Bom apetite!

16 de julho de 2011

Cucugnan

A caminho do castelo de Queribus descobrimos uma aldeia recatada, com um moinho de vento a embelezar a povoação, situada no meio de uma paisagem viçosa.



Situada entre as cidadelas de Quéribus e Peyrepertuse, Cucugnan brota de uma colina rodeada por um tapete de videiras.

A sua história remonta ao ano 951. Em 1495, Cucugnan é destruída pelos espanhóis. A nova aldeia cresceu a partir da aldeia medieval em ruínas.

A dureza da vida na aldeia moldou a povoação e preservaram a autenticidade da aldeia.

Ao percorrermos as ruas da aldeia constatamos que esta exala serenidade.





Cucugnan com as suas antigas fortificações, a originalidade da igreja, o seu moinho reabilitado, convida o visitante a passear pela história.





Esta vila pitoresca espelha a tranquilidade que procuramos quando realizamos uma visita ao interior das povoações.

Aproveitamos uma esplanada no meio da vila para saborearmos um agradável gelado e contemplarmos a beleza envolvente, sentido a brisa do vento. Desfrutamos esse momento de modo a assimilarmos todas as aprendizagens e experiências vividas ao longo da descoberta de cidades, vilas, aldeias, povoações, recantos e monumentos, que contribuíram para o crescimento da nossa bagagem cultural.

A descoberta pelo Sul de França terminou nesta aldeia, contudo comprometemo-nos a no próximo ano continuarmos um novo percurso, por outras cidades e aldeias, conciliando durante o dia as visitas culturais com as noites de convívio familiar.

15 de julho de 2011

Peyrepertuse


Após a visita à cidade Lagrasse decidimos testemunhar um pouco da história do Sul de França, e fomos a caminho dos castelos situados nos altos Pirenéus, que serviram de refúgio para os Cátaros.

Subimos até o cimo da falésia e apreciamos as ruínas de um dos castelos chamados "castelos cátaros", que atraí cerca de cem mil visitantes por ano.

Todo o castelo encontra-se envolvido por muralhas cuidadosamente firmadas nas escarpas.



Este é rodeado por vegetação arbustiva, e situa-se sobre a pequena aldeia de Duilhac.



O castelo de Peyrepertuse (ou Pierre Pertuse) é uma fortaleza em ruínas, que se situa a 800 metros de altura, e é um dos castelos dos Cátaros, localizado no alto dos Pirenéus franceses, no município de Duilhac-sous-Peyrepertuse, no departamento de Aude.



De foma a protegerem a fronteira entre França e Espanha, construíram 5 castelos, em pontos distintos, que comunicavam entre si, de modo a vigiarem a fronteira, estes eram conhecido como os "cinco filhos de Carcassonne".

Em posição dominante no alto de uma crista calcária que separa Duilhac da vila de Rouffiac-des-Corbières, a função do castelo em Peyrepertuse era a de vigiar os vales circundantes, controlar os desfiladeiros na montanha e comunicar-se por sinais com o Castelo de Quéribus, um pouco mais ao Sul.



O castelo foi construído numa localização estratégica ao longo da fronteira francesa / espanhola pelos reis de Aragão no século XII e mais tarde por Luís IX. Os dois castelos estão ligados entre si por uma escadaria enorme. No entanto, o castelo perdeu importância como um castelo estratégico, quando a fronteira dos dois países foi transferida para o sul em 1659, fazendo com que o castelo fosse abandonado.



Durante a Cruzada Albigense serviu como um refúgio aos cátaros, mas foi entregue a forças francesas em 1240.

O conjunto de castelos encontra-se relacionado como monumento histórico pelo Ministério francês de Cultura, desde 1908.

O que mais me fascinou nesta visita foram as vistas que podíamos alcançar do castelo – montes verdejantes a abraçarem pequenas aldeias, com casas em pedra.




Em suma, considero que esta descoberta foi pertinente, na medida que, visitamos um dos castelos simbólicos na história do sul de França.

14 de julho de 2011

Lagrasse


Após contemplar toda a beleza da cidade de Carcassonne rumamos para Lagrasse.

Lagrasse é uma pequena cidade situada na confluência de dois vales, e é dividida por várias pontes que atravessam o rio Orbieu, esta é considerada "uma das mais belas aldeias da França“.

A vista que apreciamos da estrada sinuosa para a cidade de Lagrasse, está presente em todos os postais que ilustram a pequena cidade.

A cidade tornou-se um paraíso para os ceramistas e artistas e muitas das casas medievais (algumas que datam do século XIV) foram convertidas em estúdios e espaços de exposição.

A aldeia é famosa pela sua Abadia, casas, ruas medievais, feiras do livro e da cerâmica realizadas ao longo dos meses de Verão, e pela sua ponte encantadora do século XII.

Ao longo do passeio pela cidade deparamo-nos com ruelas estreitas e casinhas todas iguais, na rua principal encontramos restaurantes sombreada por árvores, onde se pode usufruir de uma refeição ao ar livre.





A separar a abadia do centro da cidade encontra-se uma ponte em pedra que atravessa o rio. No rio podemos encontrar espaços verdes e um local onde se pode tomar banho, como o dia estava muito quente molhamos os pés e sentimos a frieza das águas.





Após este momento atravessamos para a abadia de Santa Maria de Lagrasse, uma das mais antigas e mais ricas da França. Foi fundada no século VIII, alegadamente por Carlos Magno, depois de ver sete eremitas reproduzirem o milagre do pão e dos peixes.




Aspectos notáveis ​​nesta abadia são a Torre (século XVI), que proporciona uma bela vista da aldeia de Lagrasse, bem como da paisagem circundante; a capela Abbots (1296), onde se pode ver restos de um mural representando a árvore da vida e do juízo final e os dois claustros (do século XIII).

Considero que esta pequena cidade proporciona vários prazeres, como o desfrute da natureza, através dos jardins verdes e das águas do rio, a contemplação do seu património religioso e o passeio que se pode usufruir pelas suas ruas medievais.

13 de julho de 2011

Carcassonne


Retomando a descoberta pelo sul de França, o quarto dia do itinerário nasce sob um sol brilhante e quente. Este foi o dia dedicado à descoberta da cidade de Carcassonne e seus arredores. A expectativa era grande, porque já conhecia a cidade medieval por fotos e tinha conhecimento que esta era encantadora.

Sinto um grande fascínio por cidades amuralhadas, medievais, onde as suas ruas reflectem as marcas do tempo.



A cidadela de Carcassonne é conhecida sobretudo como uma cidade fortificada medieval, ocupada pelo homem desde o século VI a. C, primeiro de uma forma gaulesa e depois como uma cidade romana no séc. III a IV d. C.

A parte mais antiga de Carcassonne foi construída no século IX, sendo depois aumentada nos séculos XII e XIII. Foi o rei francês Luís IX, da dinastia dos Capetinos e que entraria para a história com o nome de São Luís, que em 1240 teve a ideia de construir uma segunda linha de muralhas em torno de toda a cidade, pois assim eventuais ofensivas precisariam romper duas barreiras em vez de apenas uma. A eficiência desta defesa foi tão grande que durante a guerra dos cem anos com a Inglaterra, quando os Ingleses chegaram até o sul da França, eles conseguiram atear fogo à torre mais baixa de Carcassonne, mas não conseguiram entrar e dominar a cidadela.

No lado oeste desta fortificação primitiva repousa o castelo construído no século XII pelos Viscondes de Trencavel.

A cidade medieval de Carcassonne é classificada como Património Mundial, pela Unesco, esta é considerada a cidade medieval mais bem preservada da Europa.

À medida que as suas torres e a sua grande muralha se tornavam visíveis e cada vez mais próximas, a emoção e o espanto cresciam. Ao apreciar a Cité Medievel ao longe senti que o passado surgia por entre as muralhas - estávamos perante uma cidade ilustrada nos livros de encantar.



Entramos na muralha externa pela porta Porta d’Aude, chamada anteriormente de porta Toulouse. Esta porta abriu-se no século XII.



Ao entrarmos na vila encontramos várias ruelas para seguirmos caminho, o entusiasmo era muito e o nosso interesse era conhecer, explorar, vivenciar e perdermo-nos entre as muralhas e ruelas da cidade, sem perdermos um único recanto da mesma.





Atravessamos a cidade medieval até chegarmos à outra entrada a porta Narbonnaise, que tem como acesso uma ponte levadiça.



Continuamos a percorrer as vielas estreitas e movimentadas e por cada recanto que passávamos sentíamos um pouco da história desta cidade.




A história de Carcassone está também muito ligada ao Catarismo, uma seita cristã politeísta, surgida na região de Languedoc, em fins do século XI. Os adeptos desta religião, conhecidos como Cátaros, tinham a sua própria interpretação das leis divinas, muitas delas contraditórias à igreja católica. Também acreditavam que os homens não precisavam de intermediários para se dirigirem a Deus, assim não reconheciam a autoridade do Papa ou dos seus bispos.

Deste modo, a igreja católica queria banir os Cátaros, e declarou que os moradores de Carcassonne eram todos hereges. Assim, convocou os cruzados para invadirem a cidadela e destruírem com os Cátaros.

Seguindo a ordem Papal, foi organizado um exército de cruzados, que se dirigiram a Carcassonne, de forma a invadirem a cidade. Conta-se que os cátaros guardavam, entre seus mais preciosos bens, o cálice que Jesus teria usado na última ceia, conhecido como Santo Graal, e que antes da cidade ser invadida pelos cruzados, alguns Cátaros conseguiram escapar, levando com eles o Santo Graal.

Após invadirem Carcassone, os cruzados tinham ordem de impor aos cátaros o catolicismo. No entanto, praticamente todos se recusaram a abandonar a sua fé e foram condenados à morte na fogueira. Contudo, as ideias religiosas dos cátaros não desapareceram, como pretendiam os cruzados, e muitos dos seus conceitos de fé podem ser encontrados actualmente em outras religiões.

Na cidade medieval encontramos muralhas internas e externas, que fazem o contorno completo da cidade, este perímetro tem cerca de dois quilómetros. Ao percorrermos o caminho entre as duas muralhas encontramos diversas passagens, rampas e torres de guarda.






Após percorrermos as muralhas dirigimo-nos ao castelo, construído no ano 1130, percorremos as muralhas do castelo e o seu interior, onde encontramos salas com relíquias dos séc. XII e XIV.







Outra atracção da cidade medieval é La Basílica de Saint-Nazaire. Supõe-se que a primeira igreja foi construída no século VI, sob o reinado de Teodorico, soberano do reino dos visigodos. O primeiro registo autêntico que menciona esta igreja remonta a 925. De estilo gótico esta basílica é deslumbrante no seu exterior, bem como, no seu interior.






Nas várias vielas da cidade encontramos lojinhas de artesanato, souvenirs, roupas, postais, entre outras. As ruas são muito movimentadas e não deixamos de entrar nas lojinhas para comprarmos um souvenir.

A cidade de Carcassonne não se resume apenas à cidadela medieval, embora esta seja sem dúvida a sua atracção principal. Assim, a nossa visita a Carcassonne não se ficou apenas pela cidade medieval, mas também pela cidade que envolve a cidadela.




Atravessamos para a outra margem do rio l'Aude e passeamos pela ponte velha, onde podemos desfrutar de um belo cenário para a cidadela medieval.



Na cidade percorremos o seu património religioso e cultural, como La Bastide Saint Louis, Catedral de Saint-Michel, Iglesia de San Vicente, Iglesia Saint-Gimer, Palacete de Rolland, Puerta monumental de los Jacobinos e o Canal du Midi, classificado como Património Mundial.



Considero a cidadela medieval de Carcassonne um local único, marcante, fascinante e totalmente inesquecível.